O Campeão Brasileiro de 2016 já estava decidido faz tempo, o próprio técnico Cuca profetizou dia 29 de abril de 2016. “Vamos ser campeão brasileiro”. Dito e feito. Aconteceu e com todo merecimento do mundo, o Palmeiras levantou a sua nona taça de campeão brasileiro neste domingo ao vencer a Chapecoense por 1 a 0 no Allianz Parque, para alegria dupla do meu amigo Lite e de todos os palestras de São Miguel das Matas, uma das cidades mais verdes da Bahia, que já havia comemorando o acesso do Esporte Clube Bahia no sábado, e agora depois de 22 anos de espera e ansiedade, festeja merecidamente o ENEACAMPEONATO da Sociedade Esportiva Palmeiras.
Além de tricolor de coração, que apesar da derrota me deu a alegria de retornar ao palco principal do futebol nacional no sábado, meu Palmeiras foi coroado neste domingo por ter sido o time mais regular, consistente e efetivo da Série A. Foi o melhor mandante, melhor ataque (60) e melhor defesa (31). Não sei se jogou o futebol mais vistoso ou se tinha o melhor time, como questionava a imprensa, isso pouco importa, com nomes como o polivalente Tchê Tchê, o pulmão do time Moisés e o menino Jesus de apenas 19 anos, mas que já carrega na bagagem uma Copa do Brasil, um Brasileiro e as Olímpiadas, além de ser dono da camisa 9 e um dos possíveis protagonistas da Seleção Brasileira na Copa de 2018, fomos campeões. Com o goleiro invicto Jaílson, uma dupla de artilheiros na defesa (Victor Hugo e Mina), um lateral-meia de apenas 42 anos que dispensa apresentações (Zé Roberto), um xodó que veste a 7 de um Animal (Dudu) e um presidente “Nobre” que contribuiu de todas as formas para fazer novamente um Palmeiras GIGANTE como sempre foi.
Sociedade Esportiva Palmeiras, um nome que diz como a gente é, somos milhões de italianos de 1914, e milhões de brasileiros de 2016, somos a Divindade de Ademir da Guia, um 10 capaz de se equiparar a Pelé na década de 60, a Santidade de São Marcos, que de Santo não tem nada, mas fazia milagres dentro de campo, somos 12 vezes Campeão Nacional (coincidentemente, 12 do Santo), somos o Palmeiras de Parque Antártica, como dizia o saudoso narrador Luciano do Vale. Somos incapaz de explicar tamanha emoção por ser e repirar Palmeiras a quem não é palmeirense, como dizia Joelmir Beting, o poeta verde. “Explicar a emoção de ser palmeirense, a um palmeirense, é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense… É simplesmente impossível!”.
Entendo que o espaço trata de assuntos do futebol baiano, mas não poderia deixar de parabenizar o campeão brasileiro de 2016, como deixei a rivalidade de lado para parabenizar o último campeão, Corinthians, nosso rival, jamais inimigo. Quero então aproveitar o ensejo e a liberdade que o meu amigo Dalmo Carrera me dá para deixar meus parabéns a todos os palmeireneses e em especial ao mais otimista dos palmeirenses, Weique Andrade, o mais precavido Reinaldo Lemos, o mais corneteiro Lucas Costa (Dudu manda lembranças), o mais entusiasmado Allan Silva, e os sempre confiantes Davi, Renatinho, Danilo e Diego, a meu pai Amaral que me ensinou a ser palmeirense e tricolor desde minha existência e ao MAIOR CAMPEÃO DO BRASIL INQUESTIONÁVEL e único clube a representar a seleção brasileira batendo o Uruguai por 3 a 0 no Mineirão.
Parabéns, Sociedade Esportiva Palmeiras, Campeão Brasileiro de 2016.
Fellipe Costa