Substituindo o técnico Guto Ferreira, suspenso, o auxiliar técnico Alexandre Faganello foi treinador por um dia e grande responsável por orientar e tomar as decisões na beira do gramado no triunfo do Bahia na raça sobre o Ceará de virada por 3 a 1. Tranquilo e bastante centrado na entrevista pós-jogo, o comandante relatou a ansiedade dos jogadores, um dos problemas do time neste sábado, mas destacou a calma e o poder de reação para buscar a virada dentro da Arena Fonte Nova, onde o tricolor é sempre forte e difícil de ser batido nesta Série B. Depois de ir para o intervalo perdendo por 1 a 0, o Esquadrão conseguiu mudar o jogo com a entrada de Régis. Foi, então, o auxiliar quem enxergou o que era necessário fazer para a virada acontecer mudando a postura da equipe.
Veja e entrevista do auxiliar:
“Nosso time estava um pouco ansioso. No vestiário, a gente conversou, falou. Estávamos bem, melhor que o Ceará. A partida estava desenhada. Já no primeiro tempo, se desenhou um jogo que, se a gente mantivesse um ritmo que a gente terminou, sem a ansiedade, a gente ia virar o jogo. Foi isso que aconteceu. Aqui dentro nosso time é muito forte. A torcida é o 12º jogador. Queria eu ter, em todos os jogos, essa torcida nos empurrando. A gente já deixa mais ou menos alinhado, mas tem situações dentro do jogo que eu tenho que tomar a decisão. O André Luiz estava ali comigo. As decisões da troca, nós tomamos a decisão e fizemos as trocas. Quando fizemos o segundo gol, pedi para fazer duas linhas de quatro para não deixar o Ceará jogar. Aí não tem comunicação com Guto, não tem nada. É uma leitura rápida que a gente faz ali dentro. Se der certo, ele vai me aplaudir, mas se der errado, depois vou ter que ver com ele (risos)”
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