Ainda sem técnico efetivado, fato que algumas vezes pode até ajudar, o Bahia enfrenta, nesta terça-feira, às 19h15, o TUPI, no Estádio Municipal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, adversário que, confesso, estou por “fora” se um dia já enfrentou. Se esse duelo já aconteceu, certamente foi na época distante dos nossos amigos Lite Muenno e Paulinho Fernando. Confesso não recordar. Mas se aconteceu, o Bahia venceu. Se não venceu, vence hoje à noite.
No papel e na caneta, o Bahia é tranquilamente favorito. O adversário, até então, nada produziu, mesmo atuando dentro de casa, para assustar o Bahia, agora do técnico interino Aroldo Moreira. Jogando em casa, o TUPI, olha só: perdeu Goias, Joinville e Oeste. Empatou com o Luverdense e, curiosamente, picou 5 x 1 no Paysandu, aliás, essa foi a última vitória do time mineiro em todo o campeonato.
Ainda que saiba das assombrações que rondam o futebol, de tempos a tempos, é quase impossível não acreditar, desde já, que o Bahia trará na sacola os três pontos para abater o saldo devedor com a derrota dentro de casa, no último sábado, para o Londrina, pelo placar de 2 x 1. Se assim não for, este time ai não é de fato Bahia.
Vencendo, como espera o torcedor do Bahia, no melhor dos cenários, o tricolor de aço não tão somente retorna ao G4, como pode assumir a vice-liderança da competição, no entanto, pode vencer e não ter a sua 5ª colocação alternada, fato que dificilmente acontecerá, já que adversários diretos enfrentam jogos duros e fora de casa: é o caso do Náutico e Atlético-GO, que enfrentam Brasil de Pelotas e Avaí, respectivamente.
A única mudança será a entrada de Éder, que vai jogar na zaga no lugar de Lucas Fonseca, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Em contrapartida, Renato Cajá e Feijão voltam ao time titular.