Bahia eliminado da Copa do NE por ter um time fraco!

O Bahia se foi, já era, eliminado da Copa do Nordeste, dentro de casa, quando caiu diante do Santa Cruz, agora enfrenta o Fluminense na próxima quarta-feira, decidindo vaga para as finais do Campeonato Baiano, naquela melancolia advinda de um fracasso deste tamanho, deste porte, dentro de casa, isto para os torcedores, já que os jogadores não ligam muito para este tipo de vexame, alguns estão até acostumados. É como disse o sempre desaparecido, digo: OMISSO, Thiago Ribeiro, logo após o jogo ao dizer: “Não deu, agora é pensar no Fluminense e bola para frente”, e acabou-se a história, como perder dentro de casa para o Santa Cruz fosse algo normal, logo deve ser aceite com essa fria naturalidade de quem não está nem ai para porra nenhuma.

Já o treinador Doriva não pode ser culpado de nada. Talvez a única seria aceitar treinar um clube e por ele ser cobrado bons resultados, sem receber jogadores de qualidade e ainda ter de tolerar o aproveitamento na TORA, quase numa espécie de TARA dos jogadores de base, tenham eles qualidade ou não. Não importa, é da BASE é BOM. Vamos botar para jogar, por que essa é a política implantada pelo clube. Custe o que custar, goste quem gostar.

A saga do Bahia em transformar o clube num laboratório de experimentos, e/ou transformá-los em mercadoria para ser lançado no mercado em busca de compradores e, consequentemente recursos, já dura há dois anos consecutivos, sem resultar  em UM ÚNICO FRUTO e DOIS GRANDES prejuízos,  ainda assim, o clube festeja todos os dias ter revelado só no ano passado 22 jogadores, em contrapartida, entregamos duas Copa do Nordeste, com Jean no ano passado contra o Ceará, com Robson este ano, contra o Santa Cruz. Resta saber quem vai entregar contra o Vitória, aliás, clube que o Bahia com o plantel que tem, não vence de jeito algum. O time é simplesmente fraco, raquítico de força e pobre de técnica.  Idiota será  aquele que acredita que pode conquistar o tricampeonato, apenas pela força do nosso querer ou os céus atenderem os pedidos do nosso gostar. Não é preciso apenas ter um TIME, ele precisa ser forte e competitivo.

Hoje à tarde, quando já perdia por 1 x 0, o técnico Doriva precisava mudar o time, “criar novas situações”, como eles dizem naquela ladainha sempre igual e que nunca muda e, então, o cara olha para o banco de reservas e a quem irá recorrer como solução oferecida pela direção do quase beatificado Marcelo Sant’Ana, para tentar mudar o quadro do jogo? Quem encontrou? Ninguém com a camisa CEM apenas para rimar. Então, sem alternativa, vamos de Rômulo e Zé Roberto, ambos exaustivamente testados e reiteradamente reprovados, paciência.

Isto não é levar o Bahia a sério. Não se pode culpar o técnico por nenhum fracasso do Bahia, nem a bola, o  tempo, Dilma,  papa ou o vento. Ele também é vitima de uma direção incompetente, que tudo indica será reprovada também na 2ª época, já que não apreendeu patavina alguma no ano passado. Mudaram os nomes, mas a política de reduzir o Bahia ao nível inferior ao pequeno, é a mesma.

Depois do jogo o técnico deu lá suas explicações, isentou todo mundo de culpa e sugeriu debitar o fracasso na bola, afinal, segundo ele, ela simplesmente não entrou. Paciência, de novo!

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