Tá tranquilo, tá favorável. Bahia de Feira 0x2 Bahia

Bahia de Feira e Bahia em Bonfim. Rapaz, conheço aquele estádio e aquele sol. É desumano jogar ali às 16h. Por isso vou pular o primeiro tempo, que foi uma lástima, digno de sono.

O Bahia fez uma das partidas mais sonolentas do ano. A esperança era que na volta do segundo tempo, o time entrasse em campo. E foi o que aconteceu. Hainer fez bem mais uma bela partida pela direita. Ainda com falhas na marcação, mas apoiando muito bem. Pela esquerda Iuri foi bem no improviso. Na dupla de zaga, tão criticada, Robson fez uma partidaça. Já Dedé se comportou bem, mas deu uma pixotada que comprometeu sua tarde.

Eis que vem o meio de campo com os dois pitbulls, Feijão e Paulo Roberto. Particularmente, prefiro quando o Bahia joga com Feijão mais recuado, com Juninho e Paulo Roberto de volantes. Mas creio que Doriva já esteja pensando no Bavice e protegendo mais o meio de campo.

Na frente o ataque hoje fez juz a música: devagarinho, devagarinho, devagarinho. Edgar Junio, Brocador e Luisinho. Hernane teve umas 3 ou 4 chances claras e somente uma, a cabeçada, levou perigo ao goleiro do Tremendão. Luisinho jogou com uma preguiça maior que a minha quando acordo segunda-feira. Uma má-vontade de correr, querendo dar dribles infantis, errando todos os escanteios. Putz. Hoje foi muito mal. Sobrou pra o mais criticado do trio. E justo esse, salvou o dia. Longe de ser o jogador da partida contra o Confiança, Edgar jogou bem, mostrou disposição, brigou no meio de campo e quando Rômulo entrou na partida, recebeu a bola que definiu a partida. Driblou o zagueiro e acertou o cantinho do gol dos feirenses em Bonfim. 1×0.

O Bahia melhora mas perde Hernane, com possível entorse no jogelho. PQP! Logo agora. Sem o brocador a galera se joga pra frente e o jogo fica aberto. O Bahia de Feira incomodava pela esquerda do ataque dos caras com Lourival (o pivete joga muito) e quase empata a partida, mas Robson tirou meio de peito, meio de cara. Em contra-ataques o Tricolor da Capital levava muito perigo. Em três deles os meninos desperdiçaram. Jacó, ainda sem confiança; Luisinho com dribles e desatenção; e Rômulo acertou uma tamancada no travessão que só não entrou por azar.

Aí entrou Zé Roberto. Pensei comigo: o padrinho desse cara deve ser o Don Vito Corleone. Todo jogo ele entra e não faz nada. Eis que…

Já nos acréscimos, quando o Bahia já se cansara de perder gols, surge mais um contra-ataque. Zé Roberto conduz pelo meio Luisinho dispara na esquerda, Hainer passa voando pela direita e Rômulo ao lado. 4 contra 2, só tocar, “sinha mizéra”. Zé sai conduzindo até chegar perto da meia lua. Toca, porra! E ele não toca, mas chuta. A galera do Matatu pode ouvir o meu xingamento em câmera lenta: Fi-lha-da p… goooooooooool, porra! 2×0. Bora Baêa Minha Porra! 8 jogos, 8 triunfos, 19 gols marcados e 6 sofridos. Se vencermos o Galícia, do meu amigo Manolo, garantiremos o primeiro lugar com 1 do Baiano, com uma rodada de antecipação. Claro que vai ser muito louco, essa quarta feira. Assistir o Bahia na Fonte e correr pra casa pra ver o Bahia de novo. Mas acho que devemos focar no Baiano, já que a Copa do Nordeste está bem encaminhada. E claro, evitar de colocar os titulares pra viajar pra Juazeiro, quando teremos um Bavice no domingo.

PS. Ontem o evento foi massa. O Fórum reuniu o secretário de Esportes da Bahia, os diretores de marketing do Bahia, do rival e da Arena Fonte Nova, além da apresentação dos trabalhos de nós, pós-graduandos do curso de Gestão Esportiva, da Faculdade 2 de Julho. As inscrições para a 2ª turma, que começa dia 1º de abril, já estão abertas. Acessem www.f2j.edu.br

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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