Os lucros de poucos no futebol baiano

O que faltaria ao Bahia para finalmente tranquilizar sua torcida? Eu me fiz essa pergunta porque a sensação que tenho me remete a situações passadas ( “deja vieu”): Ernane se contundiu e o Bahia não tem um substituo a altura. Afinal, qual a novidade? Vivemos essa situação quando Titi foi embora, depois Kieza e agora Ernane. O Bahia, afinal, aparece como detentor de um “azar” descomunal de tudo conspirar para ele começar a perder peças quando está embalando dentro de um campeonato.

Outra pergunta que me fiz ao saber da contusão de Ernane: Por que então não o poupou de jogador de jogar num gramado que inventaram em Senhor do Bonfim? Estádio e campo de futebol de várzea no Brasil em pleno campeonato estadual e Copa do NE só pode dar em custos adicionais para times grandes que investem muito mais e possuem obrigações muito maiores que qualquer outro time do campeonato do presidente da federação baiana de futebol e seus apoiadores.

Finalmente, Bahia e Vitória, até quando vocês se submeterão a apoiar uma federação que atrapalha mais que ajuda o clube com taxas caras para sustentar uma estrutura toda velhaca e carcomida pelo tempo? Chega! O futebol da Bahia vive de BaxVi, sejamos honestos, pois fora dos dois grandes da capital não é possível futebol financeiramente viável. 

A federação e os clubes precisam entender que Bahia e Vitória são artistas principais e procurar fornecer pelo menos estádios dignos para esses clubes jogares. Na Bahia, infelizmente, só temos três gramados aptos a receberem uma partida de futebol: A Fonte Nova, Pituaçu e o Barradão.

Que me perdoem os conterrâneos do interior, mas fazer um gramado decente, pelo menos, é importantíssimo. Não é preciso criar estádios “modernosos”, mas garantir um chão adequado para que os jogadores possam desenvolver um futebol melhor e de acordo com os investimentos que fazem.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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