Um dia cheguei na Faculdade 2 de Julho, onde me graduei, e minha esposa falou sobre a aula de Pós em Gestão Esportiva que começava naquele momento. Fiquei curioso e soube que o professor das quatro primeiras aulas seria um tal de Jorge Avancini. Pesquisando na internet vi o trabalho que ele fizera no Internacional e me empolguei pra fazer a Pós.
Avancini ensinava alguns segredos do marketing esportivo, como a valorização do ídolo, transformação de um jogo em grande evento de entretenimento, estratégias para captação de sócios, dentre outras coisas. Depois descobri que ele vinha pro Bahia e aí era a hora de ver em prática toda a teoria de sala de aula. E esse gaucho, literalmente, brocou!
O primeiro evento das comemorações de 85 anos do Bahia foi sensacional. Começou com uma reedição do clássico contra o Ypiranga, adversário do primeiro confronto da história do clube, em 1931. O jogo era entre os times de Masters, e tivemos a honra de rever alguns ídolos em campo. O grande Zé Carlos, Campeão Brasileiro de 88, Marcelo Ramos, Emerson Ferreti, Lima Sergipano, Edinho, Robson Luiz, Wesley… grandes nomes que fizeram a história do Tricolor.
Depois do jogo um show. Araketu subiu ao palco para cantar seus clássicos, novos e antigos, misturados aos gritos de guerra da Nação Tricolor e do seu hino. Foi tão bom que parece que estourou o tempo. 🙂
Eis que surge uma apresentação das Tricoleaders, com a participação do robô dançarino fantasiado de Bahia. Muito boa a sacada.
Logo depois entraram os jogadores do Esquadrão! Entraram à la NBA. Lembrei da entrada do time do Bulls com Pipen, Rodman, Jordan, Rodley, Kukoc.
Até que na apresentação surgiu um camisa 10 chamado Juninho. Confesso que não conhecia esse cidadão, e achei até que fosse o da base. Mas tudo bem. Amistoso, não estava valendo nada, dia pra testar jogadores… vamos lá.
A iluminação cênica transformava a grama da Itaipava Arena Fonte Nova num palco de luzes azuis e vermelhas. Um espetáculo à parte.
O time entra em campo com o novo uniforme branco. Muito mais bonito que aquele do ano passado, que mais parecia farda de colégio público. Discreto, com a marca dos 85 anos em baixo relevo no peito. Simples, mais muito bonita.
No segundo tempo o time trocou o padrão pelo listrado. O novo uniforme Tricolor lembra muito um de 2003, também da Pênalti, com as listras mais finais. Por acaso tinha visto essa camisa na aula, com meu amigo Alexandre Silva.
Aí veio o jogo. Mas aí já é conversa pra um outro post.
Parabéns ao Esporte Clube Bahia, ao Diretor de Mercado Jorge Avancini e a toda diretoria de Marketing pelo grande evento proporcionado. Foi uma festa à altura da Nossa Torcida.
Obrigado ao colega Jayme Brandão pelas fotos do espetáculo que compuseram esse texto. Valeu, papá.
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