40% da receita do Bahia foram jogados na lata do lixo.

Há uma versão dos fatos que, embora seja plausível, não se sustenta quando se vai para tabuada.

Como uma maneira de minimizarem a vergonha de mais uma vez terem acreditado em Papai Noel, alguns torcedores do Bahia estão dizendo que Marcelo Sant’Ana agiu errado quando privilegiou as finanças do Clube em detrimento das contratações. Por esta versão, MS sai em parte inocentado. Pena que a tabuada não permita isso!!! Vamos lá:

De acordo com MS, a folha mensal do Bahia é aproximadamente 1,5 mi, logo este time custou ao Bahia quase 20 mi ( 1,5 X 13). Sendo muito otimista, a receita do ECB é 50 milhões ( excluindo a venda de jogadores, mas, como regra, esta venda não entra no momento de fazer o orçamento anual, porque é renda incerta e muitas vezes a venda ainda não é prevista; de qualquer modo o valor de Bruno Paulista que coube ao Bahia não afeta a análise), logo quase 40% do receita do Clube foram para pagar APENAS a folha do time, portanto não foi por “economia”, pela busca do tal “equilíbrio” financeiro que se formou um time desqualificado, mas sim por que não se soube contratar. O time foi caro: custou quase 40% da receita do Clube. Aliás, o próprio Marcelo Sant’Anna estufava o peito e orgulhava-se de ter uma folha de série A.

Os que querem salvar parte da pele de MS devem com urgência buscar argumentos mais sólidos para amparar a tese do “equilíbrio” financeiro como causa do desastre, porque a tabuada está revelando que 40% da receita do Clube foram jogados no lixo.

Em tempo: a conta não está considerando as obrigações trabalhistas…

Dinensen

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