Entre os 4 fugitivos. Mas… Bahia “feão” 1×0 MACAÉ!

O Bahia começou bem, Sérgio Soares acertou no time inicial. Douglas no gol, sem invenções. Com Ávine (que mesmo de bengala é o melhor da lateral Esquerda) e Cicinho (nada demais, porém ainda é a melhor opção) o time criou pelas laterais. Com Yuri e Gustavo fechando o meio, Eduardo e Tiago Real fazendo a dupla de criação, pra Maxi e Kieza brocar lá na frente, tínhamos tudo pra dar certo. E deu. Ao menos na primeira etapa…

 
O Bahia foi mais time durante os primeiros 45 minutos. Chegou na frente como quis. Com cruzamentos de longa distância pra Kieza, Maxi fazendo jogada de linha de fundo, Tiago Real chutou em cima do goleiro. Só dava Bahia. Se não era brilhante, como há muito tempo não o é, ao menos era eficiente. E o gol era só uma questão de tempo. Mas o tempo se arrastou e apesar da grande pressão, nada de gol.

Segundo tempo e todos pensamos: agora vai essa porra! E foi. Escanteio cobrado por Eduardo, Jailton toca pra trás (ou fura, sei lá), Cicinho chuta, Maxi salva pro Macaé, goleiro tira e a bola sobra Jailton fazer de cobertura. 1×0.

O gol serviu como um alívio. A Torcida, desconfiada, voltou a cantar forte. Parecia que a cabeçada do zagueiro iria tirar o peso das cobranças sobre o time, o peso da última derrota, dos trocentos empates nas últimas rodadas, abriria o Macaé e faríamos mais um ou dois… que nada. O time morreu. O Macaé cresceu e tomou conta da partida. Acreditem. O time carioca que não vence há 12 jogos, simplesmente dominou o Bahia. O time do Bahia aputou-se-ou dentro da Fonte Nova. Uma vergonha.

Meu colega, Alexandre Cerqueira, pediu que eu mantivesse ele informado sobre o jogo pelo whatsapp, pois está viajando. Fiquei triste ao constatar que só fazia escrever: quase os caras empataram. Quase gol do Macaé. Douglas faz grande defesa. Douglas faz outra grande defesa. Escanteio pro Macaé. Escanteio de novo pro Macaé. Pipico perde debaixo do gol, sem goleiro… Só voltei a falar do Bahia no fim do jogo. Coisa horrorosa.

Fim de jogo e corri pro computador pra resenhar, mas lembrei que na semana passada ouvi Sérgio Soares soltar uma pérola, na coletiva, e não tive como comentar. Respondeu o treinador Tricolor ao ser questionado por quê tirar Pittoni e não Souza, naquela oportunidade:

“Mantive o Souza até o final, porque ele tem uma boa bola de média distância” Soares, Sérgio.

Indignado perguntei a galera: quando foi que Souza acertou um chute em gol pela última vez? Ou uma cobrança de falta que tenha, ao menos, passado por cima da barreira? O time do Bahia parece não estudar seus próprios erros. Não é possível. Vai se lascar, SS. Essa foi demais… mas voltemos ao Macaé.

Sérgio elogiou a postura tática do time. Ou seja, fizeram o que ele queria. Só que o Bahia sofreu horroroso pra vencer o Macaé, em casa. Que diabos de postura tática pra ser elogiada foi essa? Mas ele fez algo interessante hoje. Escalou o time certo, tirou os que vinham mal nos últimos jogos, e quando precisou fazer alterações pra manter ou ampliar o placar, colocou as ruínas barradas em campo de novo. Alexandro errou um passe de dois metros, nos pés do zagueiro dos caras, que puxou um contra-ataque alucinante e por pouco não empatou a partida. Não contente com ressuscitar Alexandro, ele promoveu o retorno de Souza, que vem sendo uma lástima há vários jogos, para reforçar o meio de campo. “Véi”, aí é demais, na moral.

Bora Baêa Minha Porra! Vencemos e pronto. Faltam 14 rodadas e precisamos vencer, pelo menos, 8. Faltam 24 pontos para sair desse inferno de série b. Vamos Subir, Esquadrão!

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