Diego Macedo o melhor do Bahia contra o Internacional

Pouco mais de quatro mil torcedores foram ver o “Bahia da Sul-Americana” jogar. O time é o mesmo do Brasileiro, mas o futebol apresentado é completamente diferente. O que falta de objetividade e criatividade na Série A, sobrou nos dois jogos da Copa Sul-Americana contra o Internacional. Nem parece que são os mesmos jogadores.

Quando foi anunciada a escalação com Fahel, Rafael Miranda, Léo Gago e Diego Macedo formando o quarteto de meio campo e sem Emanuel, juro que fiquei preocupado, achei que seria retranca o jogo todo, mas, estava totalmente enganado. O Bahia jogou bem, criou bastante, e poderia ter saído com o triunfo. Diego Macedo fez a sua melhor partida pelo tricolor, na minha opinião, o melhor jogador em campo.

Me perguntei várias vezes por quê não jogamos da mesma forma no Brasileirão. Jogamos um futebol “redondo” e consistente tanto em Porto Alegre quanto aqui em Salvador, poderíamos ter ido para o intervalo ganhando com autoridade, obrigamos Dida a trabalhar bastante e abusamos dos gols perdidos, até que Alex tentou jogar água no shop tricolor no fim do primeiro tempo.

Na segunda etapa Kleina sacou Rhayner e colocou Guilherme Santos de médio-ala esquerdo, deixando 4 laterais em campo, tentando fechar as alas e armar um ‘ferrolho’ no meio campo, já que o Inter pressionava com 3 meias ofensivos e 3 atacantes. Mas o time foi ousado, e conseguiu empatar com o contestadíssimo Henrique. Após o empate, o Bahia teve um uma enormidade de chances de virar a partida, mas mostrou a falta de objetividade e paciência na hora de finalizar.

Com o empate por 1×1, conseguimos avançar na Sul-Americana, mas nada que anime muito o torcedor, já que a situação no Campeonato Brasileiro é preocupante, penúltimo colocado com apenas 16 pontos em 18 jogos. Domingo temos o Coritiba pela frente, também na Fonte Nova, jogo de seis pontos, já que o Coxa também briga contra rebaixamento. Espero que a classificação sirva de inspiração para que possamos conseguir os três pontos e sair do Z-4.

Felippe Costa 

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