No BA-VI do próximo Domingo, caso o torcedor baiano esgote os ingressos para esse jogo, teremos a possibilidade real de gerar uma das maiores receitas em um jogo com mando de campo de um time baiano.
A expectativa para esse jogo é que tenhamos, pelo menos, 45 mil pessoas (28 mil Vitória e 17 mil Bahia), arrecadando algo próximo entre R$1.7 milhão e R$1.9 bruto, estimativa que fica prejudicada pela incerteza do percentual de meia-entrada.
Até à última parcial divulgada, ontem à tarde, 36 mil bilhetes foram comercializados. Um jogo com essa receita deve gerar despesas na ordem de 750 mil reais, resultando em 950 mil de saldo. No entanto, o que a Arena vai pagar ao Vitória deve ser algo em torno de 800 mil reais. Segundo o que se especula nas emissoras de rádio, por cada ingresso comprado, ficam para o Vitória 20 reais líquidos.
Ainda que exista uma legítima resistência por parte da torcida do Vitória com a presença do Leão na Arena Fonte Nova, alguns até com argumentos absurdos, estima-se que em cada quatro jogos deste porte haja um resultado superior ao que o Vitória vem arrecadando líquido no Barradão por ano, repito, o ano inteiro.
De acordo com o presidente Alex Portela, em entrevista na última quarta-feira, o Esporte Clube Vitória arrecadou no ano de 2013 com receita de bilheteria, 1 milhão de reais, sendo que deste montante, 400 mil foram arrecadado com o BA-VI na Arena Fonte Nova pelo Campeonato Baiano.
Caso o BaVi fosse realizado no Barradão e considerando o ingresso a 30 reais (como foi contra o Vasco e o São Paulo), possivelmente teríamos um público próximo a 30 mil (27 mil Vitória e 3 mil Bahia), arrecadando não mais do que 760 mil (os sócios são registrados com um valor menor), o que resultaria para o clube um pouco menos do que 500 mil reais líquidos (já considerando o aluguel do campo).
Então fica a pergunta: como não jogar o BA-VI na Arena Fonte Nova?