Carpegiani explica escalação de Elton

O Esporte Clube Vitória brilhou novamente, fez o que precisava fazer. Conquistou aquilo que precisava conquistar. Venceu aquele que se apresentou como oponente. Somou o que tinha de somar e avançou na tabela até ao limite possível de ser alcançado. O resto é papo furado. É conversa fiada de comentaristas esportivos, que não liberta ou não salva e não serve para coisa alguma, além encher alguns quilos de linguiça defumada e portuguesa, até completar o horário estabelecido para o enceramento das jornadas radiofônicas. No final da partida, o técnico, na tradicional coletiva após jogo, falou das dificuldades encontradas no segundo tempo, a surpresa em colocar Elton em campo e o próximo jogo contra o Ceará.

– Tivemos dois temos bem distintos. Na etapa inicial, fizemos dois gols, apresentamos bom futebol e vencemos. Tivemos a infelicidade de fazer o pênalti, mas não perdemos a vantagem no placar. Infelizmente não conseguimos ter o mesmo desempenho nos 45 minutos finais. Tentamos ganhar um jogo sem querer jogar. Manter um resultado. E isso foi a dificuldade que tivemos – disse o treinador logo após a partida.

Para Carpegiani, o time rubro-negro se perdeu em campo e deixou de lado no segundo tempo da partida contra o Joinville uma de suas principais armas: a compactação.

– Nossas dificuldades nasceram a partir do momento que descompactamos o time. A consequência disso foi que o jogo ficou muito perigoso. Demos a bola ao adversário, adiantamos muito nossos jogadores de meio e não conseguimos marcar efetivamente. Toda hora tinha uma bola levantada na nossa área. Isso fica de lição para os próximos jogos – declarou.

O treinador rubro-negro explicou também a escalação do atacante Élton, entre os jogadores que iniciaram a partida. Tartá, que havia sido confirmado como titular, ficou no banco de reservas e só entrou em campo no final do segundo tempo.

– Coloquei o Élton para provocar uma surpresa tática no time adversário. Consegui, deixei a defesa deles preocupadas, mas tive que tirá-lo porque ele não joga faz algum tempo. Coloquei o Marco Aurélio, que realmente não foi bem, por isso o troquei pelo Tartá – argumentou o técnico rubro-negro.

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