Por Emerson Leandro
Existe um provérbio que diz que “no fim tudo da certo, se não der é por que não é o fim.” Se a voz do povo é voz de Deus, me reservo ao direito de tecer por estas linhas tortas, minha expressa desaprovação da supostamete autoria do “homi”. Digo isto por que, mais uma vez nossa equipe jogou mal e quase que por acidente venceu a equipe local. Ao que parece chegamos ao fim da primeira fase do campeonato, com vitória, superioridade, e superação, afinal estavamos com um homem a menos (“TUDO ISSO” com uma rodada de antecedência). #lêdoengano
O Vitória foi a Juazeiro enfretar a equipe homônimo da cidade. Mas a Federação Baiana de Futebol preparou para as duas equipes uma surpresa digna de um domingo de páscoa. Já que Jesus sofreu, a intenção dos organizadores era fazer com que nós (Vitória, Juazeiro e telespectadores) sofressemos com a “pirambeira de grama” campo de futebol. Não quero dizer que as duas equipes eram técnicamente espetaculares e tiveram suas apresentações prejudicadas somente pelo gramado.
A verdade é que nós estávamos perdidos em campo. Pedro Ken afastado de Marquinhos, Geovani sumido e Saci usando sua perna esquerda para dar chutões para onde o nariz apontava.
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O jogo
O jogo
A minha bronca é por conta de termos enfrentado a PIOR defesa do campeonato e só termos marcado dois gols. Isto é um absurdo, afinal não temos mais o “erro cerezo” analisando nossa equipe. Pela primeira vez no intervalo do jogo neste baianão ouvi algo digno de nota, Ricardo Silva disse: “estamos jogando mal, o gramado atrapalhou um pouco, mas nossa postura é que está errada. Vamos voltar para o segundo tempo de forma diferente”. E isto foi feito…
Marquinhos deu um corte seco no zagueiro, driblou o gramado e chutou firme no canto… O goleiro Esaú (nome biblico) opera um milagre e nas pontas dos dedos defende.
Cinco minutos depois em lance horrendo ainda no meio campo, a bola sobra pra Geovani, ele dá um passe milimétrico na entrada da grande área pra Marquinhos (jogando no lugar certo) que coloca no fundo das redes.
Tivemos ainda um jogador expulso e com isso a equipe das carrancas aumento seu poder de ataque com algumas modificações, ao Vitória restou os contra ataques. E foi exatamente numa subida rápida pela direita que numa bola alçada na área Neto Baiano, o artilheiro do Brasil, dominou a bola, deu drible seco em cima do zagueiro e sofreu o pênalti. Ele mesmo bateu e converteu.
Juazeiro 0x2 Vitória. Passagem carimbada para as semi-finais e preocupação com a Copa do Brasil.
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