O futuro do Bahia promete

Saudações tricolores! Assim devo cumprimentá-los torcedores, porque mais uma vez o ano foi azul, vermelho e branco. Muitos podem dizer: “Não ganhamos título nenhum”… é verdade, mas no ano de 2011, salvo em razão de inesperadas circunstâncias, não poderíamos esperar mais do que foi, se considerarmos que tanto faz está em sexto ou em décimo quarto, o resultado final seria o mesmo: a Sulamericana. Podemos dizer que o Bahia fechou bem o ano.

Temos que admitir, esse era um ano difícil. O objetivo maior era mesmo manter-se na série A para que, a partir daí, buscassemos passos maiores. Se readaptar, recuperar prestígio nacional, firmar parcerias e melhorar a estrutura eram, sem dúvidas, algumas prioridades que deveriam ser levados em consideração.

Se algum campeonato deveria ter sido ganho, esse era o Baianão. Mas nem doeu tanto assim porque nosso homônimo deu um jeito nisso. O fato é que a vaga na Sulamericana terminou tendo um impacto muito positivo e, fatalmente, será importante para que o clube continue a crescer. É mais uma possibilidade de arrecadação, de título e de prestígio.

No final de semana passado, eu estava insatisfeito. Observando a tabela, o livramento do rebaixamento era pouco, desde quando havia a possibilidade de algo maior, melhor. E o Bahia não poderia perder essa vaga de jeito nenhum. Prevaleceu a lógica. Que bom!

Resta-nos agora cobrar para que Marcelinho e Paulo Angione montem uma equipe forte, tentando preservar a base e trazendo reforços que realmente possam somar. Um elenco que seja capaz de dar conta de quatro competições. O título baiano é uma obrigação e o Bahia precisa voltar a lutar pela Libertadores no Brasileirão, conforme fizeram Coritiba e Figueirense até a última rodada. Caminhar paras as fases mais interessantes da Copa do Brasil e da Sulamericana também é um desafio. Mas o que é a vida sem desafios, né?

Bora Bahêa! Avante Esquadrão! Estaremos contigo.

Vinicius Brandão

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