Hoje, mais do que nunca eles foram mais Bahia! Acordaram, Maurício e Gilberto, 8 e 7 anos, com orgulho de ser Bahia. Eu fiquei surpreso diante da expressão de amor de meus filhos, o Bahia havia perdido, no entanto eles sentiam-se muito orgulhosos de torcer para um time ontem brioso, embora o resultado em campo não expressasse o que o Bahia jogou em campo contra o Cortinthians.
Os meninos unânimes queriam ir vestidos com o manto tricolor para a escola, onde seria realizada uma festa junina. Consegui convencer o mais novo a ir devidamente trajado de matuto, mas o mais velho dizia-me que ninguém poderia falar nada do Bahia e que não tiraria a camisa tricolor, que era um time de primeira divisão e havia na verdade sido prejudicado pela arbitragem.
Concordei com os meus filhos, pois o penal e o gol mal anulado a favor do Bahia foram decisivos para o triunfo adversário. Não olvidar que o goleiro Júlio César fora como um paredão, fechara o gol em pelo menos dois lances, numa cabeçada de Júnior e num tiro de Marcone.
Cheguei ao trabalho para escrever esse recado para a galera tricolor antes de sair. Quero dizer também que meus colegas pernambucanos me cumprimentaram com o honroso aperto de mãos dizendo que o Bahia pode ir muito mais longe e que merecia ganhar. Estou orgulhoso pelos meus filhos e pelo Bahia, minha porra!