Entrevista com Rógerio, novo técnico do Bahia

Foto: Ivo Gonzalez / O Globo


O novo treinador do Bahia, concedeu entrevista ao GloboEsporte.Com e falou sobre a honra de trabalhar no clube, suas primeiras ações, expectativa de ter ao seu lado uma das torcidas mais vibrantes do futebol brasileiro, e o primeiro objetivo conquistar o título do Campeonato Baiano.
A temporada de 2011 promete ser especial para o técnico Rogério Lourenço. Após deixar o Flamengo de uma forma inesperada, ele foi escolhido pela diretoria do Bahia para comandar a equipe no ano em que o clube retorna para a Série A do Campeonato Brasileiro. Por isso, considera essa oportunidade essencial para que sua carreira tome um rumo definitivo e a imagem possa se desvencilhar do rubro-negro. Além da expectativa de ter ao seu lado uma das torcidas mais vibrantes do futebol brasileiro, Rogério Lourenço tem como primeiro objetivo conquistar o título do Campeonato Baiano, que não é vendido pelo clube desde 2001.

Você deve ter recebido algumas outras propostas, mas escolheu o Bahia. O que foi mais decisivo para aceitar ?

– Realmente tive algumas sondagens durante a fase final do Brasileiro de times da Série A e B, mas no momento não achei interessante aceitar. Também recebi outros convites nesse mês. Quando surgiu a proposta do Bahia pensei com carinho. Dentro do que planejava para 2011, eu pensava em uma equipe para trabalhar o ano inteiro. O Bahia tem o Estadual, o Brasileiro e a Copa do Brasil. Além do mais, acabou sendo uma oportunidade de defender um clube com uma torcida maravilhosa. Tenho uma grande oportunidade para alavancar a minha carreira na próxima temporada e farei de tudo para levar o Bahia no lugar mais alto nas competições.


A imagem ligada ao Flamengo o incomoda? Acha que é uma boa oportunidade para acabar com isso?

O Renato Gaúcho também foi para o Bahia, quando muitos falavam que ele não deixaria o Rio de Janeiro.
Ainda estou no início de carreira e sempre aparecem algumas pessoas que dizem isso. Sou criado na Gávea, tive momentos importantes como jogador e passei cinco meses como treinador do profissional do Flamengo, mas não acho que minha imagem esteja presa ao clube. Também fui técnico da Seleção Brasileira Sub-20 e as pessoas as vezes esquecem.

Guarda mágoas de alguém no Flamengo?

– Não, mas acho que poderia ter continuado no clube. Na época, o Flamengo vivia um momento conturbado e sobrou para o técnico. Não tive uma blindagem da diretoria e acabei sofrendo com isso, mas espero voltar um dia e realizar meu trabalho.


Você conquistou muitos títulos como jogador. Isso pode ajudar na sua carreira como técnico ou não interfere?

Tenho muito respeito pelos treinadores que não estiveram dentro de campo. Nos bastidores, existe uma eterna discussão sobre isso, mas não é por ai. Tem espaço para os dois. Tive privilégio de trabalhar com técnicos que não foram jogadores e são maravilhosos. O Paulo Autuori é um bom exemplo.

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