Jogadores fazem quebra-quebra em hotel

O clima dos bastidores do Poções está quente, ou melhor fervendo. A goleada por 4 x 0 sofrida em casa, contra o Vitória, foi a deixa para que vulcão entrasse em erupção. Dois meses de salário atrasados e nenhuma perspectiva de melhora foram suficiente para os jogadores do time armarem o maior barraco na Pousada Brasil, onde todo elenco está hospedado na cidade de Jequié.

Segundo o capitão do time, Tupãzinho, o motivo da confusão foi justamente a falta de dinheiro no bolso dos atletas. “ O presidente (Raimundo Rodrigues) prometeu que ia pagar os salários logo depois do jogo e em apareceu para dar satisfação” Ai a galera se revoltou. Deu policia e o c…. aqui”, conta ele, garantindo que os jogadores só estavam exaltados e não quebraram nada.

Contrariando as palavras do jogador, a Policia Militar, através do Policial de sobrenome Rocha, relatou o ocorrido. “Os jogadores chegaram do jogo e ficaram esperando um sujeito chamando Raimundão, que é o presidente do time. Como ele não apareceu, eles começaram a quebrar as mobílias do local. A policia chegou e resolveu tudo lá mesmo”, conta

O técnico do time, Almir Neto, o Netão, funcionou semelhante ao Corpo de Bombeiro e apagou o fogo da galera mais exaltada. “O problema foi que a diretoria não pagou o salário de alguns jogadores. Eles jogaram até televisão para cima, mas eu cheguei e conversei com o dono da pousada para acalmar os ânimos. Isso só atrapalha nosso desempenho em campo, disse.

De acordo o Policial Rocha, o proprietário da Pousada, Raimundo dos Santos, alegou que também não recebe o aluguel do clube há dois meses, Tupãzinho confirma a versão – “O dono da pousada já cortou até a nossa água aqui, velho. Está tudo atrasado. Se não pagarem, o bicho vai pegar. Com informações de Miro Palma/Correio/Adaptado Proposta de R$ 30 milhões pela sede é oficializadaO grupo comandado pelo empresário Jorge Roque oficializou a proposta de R$ 30 milhões pela sede de praia do Bahia. O documento que registra a oferta foi entregue nesta sexta-feira ao presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho.

Jorge Roque e seus sócios são donos da casa de entretenimento “Espetáculo”, que funciona na sede, arrendada junto ao Bahia. O interesse na compra da sede e o valor da proposta já tinham sido anunciados publicamente, no último dia 26 de março, e noticiados aqui no ecbahia.com.
Se aceitar a proposta do grupo de Jorge Roque, Marcelo Guimarães Filho vai precisar comprar uma briga judicial com a prefeitura de Salvador, que já anunciou a desapropriação e consequente demolição da sede para a construção de uma praça.
Caso recuse os R$ 30 milhões, Marcelo vai ter que se contentar com a oferta da prefeitura, que ofereceu como pagamento um terreno na cidade e créditos em títulos públicos. (por Jorge Freire – ecbahia.com.br)

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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