Dentro de campo, os times podem não encher os olhos nem do mais fanático torcedor, mas, fora dele, Bahia e Vitória estão com a bola toda na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Nas tabelas do primeiro turno das séries A e B do Campeonato Brasileiro, as equipes baianas mereceram tratamento de elite. O Rubro-negro só vai jogar em Salvador aos finais de semana. Já o Tricolor, dos 19 jogos que disputará na fase inicial, fará 14 aos sábados. A sorte do Vitória na formação da tabela da primeira divisão não foi a mesma de clubes como Corinthians, Flamengo e até mesmo o pentacampeão nacional
São Paulo. Estas três equipes irão jogar em seu mando de campo no meio da semana. Já o Vitória tem o privilégio de só atuar no Barradão nos finais de semana, quando a possibilidade de casa cheia é maior – pelo menos em tese, a julgar pelo público que tem prestigiado as partidas do time no Baianão…
Tricolor aos sábados
Na Série B, o Bahia também não ficou para trás em relação aos privilégios. Dos 19 jogos da primeira fase, o Tricolor fará dez em casa, sendo que seis aos sábados. Sorte que não teve nem mesmo o Vasco da Gama, rebaixado em 2008, no momento da confecção da tabela por parte da CBF.
O tratamento dado ao Bahia este ano é semelhante ao recebido pelo Corinthians em 2008, quando a equipe paulista era a estrela maior da competição. Como “grande atração” da atual temporada, o Bahia jogará 14 vezes aos sábados – seis em Pituaçu e oito longe de casa, mas com a possibilidade de o torcedor assistir pela TV.
Domingão do Barradão
O Rubro-negro baiano fará, em Salvador, oito jogos aos domingos e apenas um no sábado. “A gente gostou muito. Ano passado, não tivemos esse tratamento especial”, lembrou o vice-presidente de futebol do clube, Jorge Sampaio, referindo-se à sequência de jogos que a equipe teve em 2008 no meio da semana. O segredo para a mudança?
“Reclamamos no ano passado porque tivemos muitos jogos aos sábados à noite e muitos às quartas-feiras”, comentou o dirigente, ressaltando que o clube não participou da formação da tabela. Raphael Carneiro
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