Nove goleiros já foram usados pelo Bahia em 3 anos

Ele pede atenção dos companheiros quando percebe perigo iminente de gol. Cada qual tem seu estilo, mas não faltam berros como ‘Sai, sai, sai’ ou ‘Pega, pega, pega’. A torcida do Bahia, contudo, já não se identifica facilmente com uma voz. Desde a saída de Emerson, em 2005, ninguém se firmou como titular absoluto no gol, apesar de nove tentativas.

O goleiro Darci, por exemplo, entre idas e vindas, atuou nas três últimas temporadas. De uma só vez, 2009 apresenta três candidatos. Nenhum favorito absoluto, mas todos com gás de sobra para salvar a meta das investidas adversárias: Marcelo, Fernando e Ismael.

Enquanto os mais antigos recordam de Nadinho, goleiro na conquista da Taça Brasil de 1959; ou Lessa, que antecedeu a Nadinho e virou refrão de música de Gilberto Gil, os treinos no Fazendão indicam que o primeiro a ter oportunidade será Marcelo, com passagens por Vasco e Corinthians.

Fernando, ex-Ipatinga, até começou entre os titulares no primeiro coletivo do ano, mas o momento virou a favor de Marcelo, goleiro por admiração ao irmão mais velho, Estelinaldo. ‘Não devemos encarar isso (idolatria) como uma grande responsabilidade.

O goleiro é ídolo quando é preciso’, disse, afirmando que o irmão era o melhor goleiro de sua região, Nova Viçosa, extremo sul da Bahia. Fernando, ao menos no início reserva como técnico Alexandre Gallo, não desanima.

Depois da saída de Emerson, Darci foi quem mais defendeu o time

‘Sempre quem trabalha temo intuito de agarrar as oportunidades. No Ipatinga, não fui ídolo, mas tinha boa relação com a torcida’, garantiu. Já Ismael, que disputou a segunda divisão capixaba pelo Estrela do Norte, aguarda paciente, pois veio como opção para o futuro, em aposta da diretoria.

Fiascos

Muitos torcedores não querem as continuidades dos goleiros Darci e Fabiano. O Campeonato Baiano até agradou, com apenas 21 gols sofridos em 28 jogos, a melhor marca defensiva. Contudo, na Série B, grande meta da temporada, os fracassos apareceram em sequência.

O time terminou com o terceiro pior desempenho defensivo da competição, com 65 gols sofridos em 38 jogos, média de 1,71 por partida.

Caso isolado

Márcio foi o único a tomar a vaga de titular. Emerson começou a perder a vaga na demora em renovar o contrato, que obrigou o técnico Vadão a iniciar 2004 com Márcio, que se manteve até dezembro.

Os fracassados

2006 Além de Márcio, Darci, Marcão e França defenderam o gol, entre Baiano, Copa do Brasil e Série C. Luís Carlos Cruz, Mauro Fernandes, Charles Fabian e Mauro Fernandes não confiavam em ninguém.

2007 Darci, Gessé, Márcio Angonese, Sérgio e Paulo Musse foram usados, entre Baiano, Copa do Brasil e Série C. Barrado por Arturzinho, Darci não aceitou a reserva de Paulo Musse e pediu para sair.

2008 Incansável, Darci voltou ao clube, a convite da diretoria. Regular no Baiano, falhou na Série B, quando revezou- se com Fabiano. Azar dos técnicos Paulo Comelli, Arturzinho, Roberto Cavalo e Ferdinando Teixeira. Com informações do Correio

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