O Vitória chamou a atenção no Campeonato Brasileiro por ter conseguido vencer quatro partidas consecutivas e se manter durante três rodadas na zona da Libertadores. Por esse motivo, as equipes, que já estudam seus adversários, redobraram a atenção quando se trata de um jogo com uma equipe mais perigosa. Foi isso que aconteceu com o time rubro-negro nas últimas duas partidas.
Além de serem grandes equipes, Fluminense e São Paulo diminuíram os espaços para as jogadas de Marquinhos e Ramon Menezes. Os dois jogadores são os principais maestros da equipe baiana. “As dificuldades irão aumentar daqui para frente porque as adversários vão aumentar a marcação depois de conhecer melhor o Vitória”, declarou Ramon, antes do jogo com o Fluminense. Contra o São Paulo, o Vitória não superou a eficiente marcação e não conseguiu se recompor depois de tomar o primeiro gol.
A ansiedade e o nervosismo tomaram conta da equipe que jogava diante de 35 mil pessoas, a esmagadora maioria torcedores rubro-negros, ávidas por um triunfo frente ao atual campeão brasileiro no mesmo estilo da partida anterior no Barradão, a goleada por 5 a 2 sobre o Botafogo. O Vitória errava muitos passes e quando chegou ao gol encontrou pela frente Rogério Ceni, que salvou o tricolor paulista do empate em três oportunidades.
Sem tempo para lamentar, a equipe se reapresenta nesta quinta-feira, às 15h, na Toca do Leão para enfrentar o líder Flamengo neste domingo, às 18h10, no Maracanã. O técnico Vagner Mancini poderá contar com a volta do volante Renan, mas o lateral-esquerdo Marcelo Cordeiro permanecerá em tratamento da contusão muscular. Nenhum jogador da equipe cumprirá suspensão automática para o próximo jogo.
O time júnior do Vitória estreou na 24º edição da Copa Belo Horizonte com um empate de 1 a 1 contra o Barueri, em Sete Lagoas (MG). O próximo jogo do time rubro-negro será contra o Curvelo, nesta sexta-feira, às 15h, na cidade de Curvelo (MG). UOL