Após Cruzeiro, Vasco e Botafogo, o Esporte Clube Bahia deve ser o próximo a virar clube-empresa. Há algumas semanas, a cúpula tricolor vem estudando a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) e tem em mãos uma proposta do Grupo City, que é dono de dez times, entre eles o gigante Manchester City. Tem ainda o Melbourne City, da Austrália; Mumbai City, da Índia; New York City, dos Estados Unidos; Girona, da Espanha; Yokohama Marinos, do Japão; Montevideu City Torque, do Uruguai; Sichuan Jianiu, da China; Lommel, da Bélgica; e Troyes, da França. É o maior conglomerado de agremiações do mundo.
Nesta terça-feira, surgiu a informação de que o presidente Guilherme Bellintani está em Manchester, na Inglaterra, juntamente com um representante, para negociar pessoalmente com o Grupo City. Ele, inclusive, aproveitou para acompanhar o jogo entre Manchester City e Atlético de Madrid, pelas quartas de final da Liga dos Campeões. O time de Pep Guardiola venceu por 1 a 0. A intenção do presidente do Bahia é garantir mais assertividade para o negócio ter um desfecho positivo. Os próximos passos da SAF acumula algumas etapas importantes, caso o negócio seja confirmado.
Após a apresentação do projeto para a comissão específica da SAF, que pode ocorrer nas próximas semanas, a comissão vai encorpar um parecer que será votado pelo Conselho Deliberativo. Posteriormente, os sócios ganham a responsabilidade de assumirem a votação do projeto.
De acordo com informação do Jornal Correio, as negociações envolvem o pagamento de R$ 650 milhões por 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Esporte Clube Bahia, valor esse distribuído em três anos. Em julho, o grupo iria desembolsar R$ 50 milhões, com mais R$ 150 milhões caso o clube conquiste o acesso à Série A do Brasileiro em 2022, totalizando R$ 200 milhões de aporte no primeiro ano.
O escudo e as cores do Bahia não serão alterados, a não ser que haja anuência dos sócios. Além disso, o clube seria comandado por um Conselho Administrativo, com três representantes do City, um neutro e um do próprio Esquadrão de Aço. A SAF ficaria com os direitos federativos dos jogadores e os demais contratos esportivos, a exemplo dos direitos de transmissão das partidas.
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