Na última quinta-feira, a Assembleia Geral da Confederação Brasileira de Futebol afastou de forma definitiva Rogério Caboclo da presidência da entidade, devido o suposto assédio moral contra um diretor da entidade. No mesmo dia, o STJ (Superior Tribunal Federal) determinou uma intervenção na CBF e que o vice mais velho assumisse interinamente a presidência até a nova eleição. A preferência seria de Antônio Aquino, de 75, mas ele abriu mão do cargo. O próximo da lista seria justamente o baiano Ednaldo Rodrigues, de 68 anos, que já vem ocupando o cargo desde a suspensão de Caboclo.
O problema é que após o presidente do STJ, Humberto Martins, contrariar a decisão unânime da Assembleia Geral da CBF de manter o vice-presidente Ednaldo Rodrigues no comando da entidade, a FIFA abriu um processo disciplinar para punir o Brasil.
Segundo informação do blog Anselmo.com, do jornal O Globo, Ednaldo foi designado pela Assembleia a realizar, em 30 dias, a eleição para cumprimento do mandato-tampão da presidência da entidade. A Fifa reconhece a legitimidade da Assembleia Geral da CBF, e a decisão de Martins representaria uma violação do estatuto.
A entidade máxima do futebol estabelece, em seu estatuto, que as associações filiadas “são obrigadas a administrar seus negócios de forma independente e sem influência indevida de terceiros” e que “qualquer violação dessas obrigações” pode levar a uma série de sanções, incluindo até a proibição do país punido de disputar Copa do Mundo.
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