Primeiramente queria pedir a galera uma coisa: #fiqueEmCasa. Peguei essa mizéra da covid-19 e fiquei trancado 10 dias no quarto de meu filho, em isolamento. Na verdade já peguei coisa pior (e chamando de meu amor) e mesmo assim, não desejo isso ao meu pior inimigo. Já tô de boa!
Voltando ao jogo. Que coisa horrorosa.
O time principal do Bahia estreia na Copa do Nordeste, em 2021, e a expectativa da Torcida era de, na pior das hipóteses, vencer de 1×0. Mas não rolou.
O Bahia tinha 4 pontos negativos no jogo. Como comentei nas redes sociais: “Bahia só tá errando domínio, passe, chute e drible. No mais, tá bem.”
A coisa foi tão feia que a gente passou quase o jogo todo perdendo pra um time que perdeu lateral por reversão.
O gol dos caras foi uma bizarrice. Cruzamento de escanteio, o cara desvia de calcanhar e o zagueiro dos caras faz o gol de ovo, bicho. Que coisa horrorosa. 0x1 pros lá eles.
Depois os caras ainda tiveram uma cabeçada fulminante que Douglas salvou à la Gordon Banks.
Rodriguinho dá um peteleco de fora da área e o goleiro pega fácil. E foi só.
Segundo tempo e com 30 segundos, os caras fazem um gol, legal, mas a bandeirinha marca impedimento. Menos de um minuto do segundo tempo e a gente tomando gol, de novo isso.
Daí pra frente foi um jogo tão ruim, mais tão ruim, que não teve mais nenhuma defesa difícil. Dois chutes fracos dos caras que Douglas pegou sem nem se abaixar e foi só.
Bahia muda os jogadores e nada.
Aos 30 minutos Felipe chutou de fora, fraco, nas mãos do goleiro xará, e foi o ÚNICO chute a gol do Tricolor, no segundo tempo inteiro.
E aí surgiu a famosa “Estrela Tricolor” pra salvar o time principal do primeiro GRANDE fiasco do ano. Num rebote de escanteio, Nino (Gigante) cruza nas costas da zaga e Patrick aparece como salvador da Pátria, pra empatar aquele jogo horroroso, numa bela cabeçada. 1×1.
Ao final do jogo, o narrador teve a cara-de-pau de chamar aquilo de jogão. Eu voltei os lances pra assistir tudo de novo, e acho mesmo que ele tava narrando outra partida.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Eu entendo tudo. Desfalque de Gilberto, Juninho de zagueiro porque o titular não chegou, perna pesada, tensão da estreia, 4 dias de treino, fora de forma, cansaço da temporada… mas usar a Mística da Estrela Tricolor pra empatar com o Belo, em casa, é muita fuleragem.
Ao menos conseguiu chegar aos 4 pontos do líder Ceará (que meteu 3 no ex-rival), e não passou a vergonha de começar perdendo.
Não dá pra avaliar nada do jogo de hoje. Então vamos comemorar o pontinho suado, tomar um lexotan com uma Ráiniqui e se preparar pra meninada no Baiano, contra o Bode. Melhoremos!