Geninho deixa o Vitória com bom aproveitamento e “espinha dorsal” formada

Geninho foi desligado do clube por conta da crise financeira

Após fracassar com Marcelo Chamusca, Claudio Tencati, Osmar Loss e Carlos Amadeu, o Esporte Clube Vitória buscou no mercado um treinador experiente, conhecedor de Série B, e no dia 19 de setembro de 2019 anunciou Eugênio Machado Souto, mais conhecido como Geninho, que já havia passado pelo Leão em 1994, 1995, 1998 e 2011. Geninho assumiu o Leão após demissão de Amadeu e sua estreia aconteceu na 24ª rodada, no empate sem gols com o Atlético-GO, na Arena Fonte Nova. Na sequência, perdeu para Bragantino e empatou com o Sport-PE sofrendo gol no último minuto. A primeira vitória só veio contra o Oeste, por 3 a 1, no retorno ao Barradão. Desde então, o time cresceu de rendimento, conquistando triunfos importantes dentro e fora de casa. Foram 15 jogos a frente do Vitória na Série B, somando 5 triunfos, seis empates e quatro derrotas, um aproveitamento de 46,6%.

 

Após encerrar a Série B na 12ª colocação com 45 pontos, cumprindo objetivo que era terminar fora do Z-4 por onde ficou muitas rodadas, iniciou uma novela sobre a permanência de Geninho para 2020. Após muitas especulações e uma proposta para retornar ao Avaí, o treinador decidiu seguir no comando do Vitória. Com alguns reforços, foi encontrando o time ideal, e antes da paralisação, em 10 jogos, somou 4 vitórias, 5 empates e 1 derrota, 13 gols marcados e 6 sofridos, com um aproveitamento de 56,6%. A única derrota foi para o Ceará, ao perder por 1 a 0, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. A partida de volta é no Barradão.

Na Copa do Nordeste, Geninho deixou o Vitória com um pé e meio na fase de quartas de final. Após sete primeiras rodadas, ainda está invicto, com 3 vitórias e 4 empates, ocupando a vice-liderança do Grupo B com os mesmos 13 pontos do Confiança-SE. Nesta sexta-feira (19), de forma inesperada, o torcedor recebeu a notícia da saída do treinador, que foi desligado por conta da crise causada pela pandemia do coronavírus que acabou agravando a situação já delicada do clube por conta das gestões passadas. No geral, o treinador deixa o Rubro-Negro com 9 vitórias, 11 empates e 5 derrotas, um aproveitamento de 50,6%, e um time com a “espinha dorsal” formada que agora será comandada pelo auxiliar Bruno Pivetti, que foi efetivo e é a aposta do presidente Paulo Carneiro para a sequência da temporada.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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