Com o aporte do City Football Group, o Esporte Clube Bahia avançou mais uma etapa para zerar todas as dívidas do clube, como foi acordado na venda da SAF. Nos últimos dias, o Esquadrão reduziu a dívida total em 86%, e também quitou o débito no acordão global com o Tribunal Regional do Trabalho, que foi iniciado em 2011, mas só foi respeitado integralmente a partir de 2013. O objetivo é evitar penhoras e sequestro de verbas do clube.
Quando o conglomerado assumiu o clube, a dívida era de R$ 300.935 milhões. Em um ano, foram quitados R$ 258 milhões. No ano passado, o conglomerado já havia quitado o débito com o PERSE (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) no valor de R$ 55.424.191,53. Antes, também realizou o pagamento de uma dívida com o Banco Opportunity, que cobrava R$ 114 milhões pelo distrato do Bahia S/A, em 2006, na gestão do então presidente Petrônio Barradas. O acordo foi fechado em R$ 35 milhões, ou seja, com um abatimento de R$ 79 milhões.
“É uma satisfação, para nós, informar que, na presente data, quando ocorre a nossa Assembleia Geral de Prestação de Contas aos Sócios, atingimos esse patamar de 86% de quitação da dívida original do Bahia. Além disso, ratificamos que os valores do Acórdão Trabalhista já estão 100% liquidados”, declarou o Vice-Presidente da Associação, Paulo Tavares.
O Esporte Clube Bahia sacramentou a venda de 90% de sua SAF ao Grupo City em maio de 2023, após aprovação dos sócios-torcedores em dezembro de 2022, por um aporte de R$ 1 bilhão em 15 anos, sendo R$ 500 milhões para a compra de jogadores, R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas, e R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros.