Condé explica saída do meia-atacante Luan: ‘Foi decisão da diretoria’

Luan entrou em campo apenas seis vezes (três pelo estadual e três pela Copa do Nordeste).

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Contratado em fevereiro, o meia-atacante Luan chegou ao Esporte Clube Vitória com a expectativa de voltar a ser aquele jogador que foi eleito o Rei da América ao ser campeão da Libertadores pelo Grêmio, porém, a passagem durou menos de três meses. Fora dos planos para a sequência da temporada, o atleta de 31 anos chegou a um acordo para rescindir o contrato, que ia até dezembro.

 

Luan entrou em campo apenas seis vezes (três pelo estadual e três pela Copa do Nordeste) e não rendeu o esperado. Seu último jogo foi no dia 27 de março, contra o Treze-PB. Em entrevista após o empate no Ba-Vi, o técnico Léo Condé comentou sobre a saída do atleta. Ele afirmou que a decisão foi tomada pela diretoria e atribuiu a saída a falta de espaço no time.

“Foi decisão da diretoria. No dia a dia, muito ao contrário do que as pessoas falam do lado de fora, sempre foi profissional, chegou nos horários e trabalhou […] A decisão de jogar ou não é minha, mas ele, infelizmente, é de uma posição que tem bons jogadores no elenco, como o Matheusinho, uma das principais peças, e até o Daniel Jr., que é um jogador que vamos tentar dar mais minutagem. Acho que a saída foi mais por isso”, disse Léo Condé.

Natural de São José do Rio Preto, Luan Guilherme de Jesus Vieira acumula passagens por Tanabi, América-SP, Catanduvense no início da carreira, antes de chegar ao Grêmio, onde iniciou no sub-20, mas foi promovido ao elenco principal em 2014. Foram seis temporadas no time gaúcho, disputando 288 e marcando 75 gols. No Grêmio, viveu o auge da carreira, sendo campeão da Libertadores em 2017 e eleito o Rei da América. Também conquistou dois estaduais (2018 e 2019), a Recopa Sul-Americana em 2018 e a Copa do Brasil em 2016.

Em 2019, não conseguiu repetir as boas atuações dos anos anteriores e acabou sendo negociado em 2020 com o Corinthians por R$ 22,7 milhões, porém, não conseguiu se firmar na equipe paulista. Foram 78 jogos, 9 gols e 5 assistências. Com um dos maiores salários do elenco, acabou afastado e ficou treinando separado por quase um ano, até rescindir o contrato e retornar para o Grêmio, disputando apenas cinco partidas. Contratado em 2024 pelo Vitória, disputou apenas seis jogos.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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