Santoro fala sobre situação do Bahia na Série A e confia em projeto do Grupo City

"O que o torcedor pode confiar é que não vai faltar trabalho", disse.

Foto: Reprodução/TV Bahêa

O diretor de futebol do Esporte Clube Bahia, Cadu Santoro, respondeu perguntas dos sócios-torcedores, envolvendo diversos temas, entre eles, a situação delicada do Esquadrão no Campeonato Brasileiro da Série A. Perguntado se os torcedores podem confiar que o Bahia não será rebaixado para a série B, o dirigente pediu um voto de confiança e afirmou que não faltará trabalho na tentativa de fazer o time se recuperar e evitar a queda para a segunda divisão.

 

“O que o torcedor pode confiar é que não vai faltar trabalho e não vem faltando trabalho, por parte do elenco, da comissão técnica, da diretoria e de todo o staff do Bahia. A gente vem trabalhando a gente entende que precisa encontrar estabilidade, a gente não está satisfeito com a colocação que a gente ocupa hoje na tabela, mas a única solução pra isso é continuar trabalhando. Então quem acompanha a semana de treino vê o nível de esforço e de entrega dos atletas, da comissão e de todos os funcionários envolvidos. O que eu posso dizer é que não vai faltar trabalho para que a gente possa sair dessa situação, porque apesar de ter saído da zona de rebaixamento, ainda incomoda, não é algo que a gente busca e não é o nosso objetivo, então é seguir trabalhando para a gente encontrar estabilidade”.

“É verdade, como a gente disse na primeira entrevista, ano zero é desafiador. Na primeira janela, 19 atletas, nessa janela cinco, mais a chegada do Juba. Então, quantidade, mudança completa do elenco que conquistou o acesso ano passado. Infelizmente, janela de transferências no Brasil, apesar de ser algo importante e uma evolução, eu ainda tenho entendimento que o período é muito longo. Ter quatro meses para a montagem do elenco dificulta porque você vai terminar primeira janela no final do Estadual. Nosso interesse era começar a pré-temporada com elenco completo”.

O diretor também falou sobre a importância do Bahia para o City Football Group e falou sobre o projeto de médio-longo prazo, projetando conquistar títulos no futuro.

“A gente sabe e eu entendo o questionamento do sócio, por não estarmos tendo um desempenho satisfatório, entender se isso é o que o Grupo City planejou como projeto pro Bahia, e eu posso te garantir que o a gente quer é crescer e continuar crescendo. Esse museu, que a gente possa aumentar ele com conquistas no futuro, mas a gente sabe e a gente nunca tentou esconder do torcedor que existe um processo. Esse projeto não é um projeto de curto prazo, apesar de querermos e precisarmos de alguns resultados no curto prazo, mas a gente está olhando para isso a um médio-longo prazo”.

“O que eu posso falar, estando no dia a dia, é que não só o departamento de futebol, mas a área de marketing, a área de negócios, a área comercial, existe uma interação muito grande entre as pessoas que hoje estão liderando esses projetos a as suas equipes no Bahia e as pessoas que ficam no escritório global, digamos assim, em Manchester. Então Manchester vem dando todo o suporte necessário e importante deixar claro que mesmo com todas as recomendações de Manchester, as decisões são locais e respeitam a cultura local e as ideologias. Mas eu não tenho dúvida quando eu vejo esse projeto, esse projeto é grandioso no médio-longo prazo. Ser um projeto ambicioso é criar um projeto onde a gente possa conquistar títulos na esfera regional, nacional ou até intercontinental, só que a gente sabe que para disputar esses títulos a gente precisa competir. Torneios internacionais são torneios que a gente quer não disputar um ano e ficar três anos sem disputar, mas ter a frequência de disputar todo ano”.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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