Após publicar uma declaração xenofóbica atacando o povo nordestino, por conta da vitória de Lula (PT) nas eleições presidenciais, a diretora de Responsabilidade Social do Flamengo, Ângela Machado, se pronunciou nesta quinta-feira (03) depois da repercussão que fez com que ela desativasse a rede social (VEJA AQUI). Esposa do presidente do clube carioca, Rodolfo Landim, e apoiadora do presidente Jair Bolsonaro, a dirigente, que é natural de Sergipe, pediu desculpas aos nordestinos. Na nota, ela diz que não escreveu nenhuma das postagens, mas que compartilhou no “calor da situação”. Além disso, afirma que respeita a decisão das urnas e torce por um bom governo do presidente eleito.
“Não escrevi nenhuma dessas postagens que circularam. Mas, no calor da situação, compartilhei algumas mensagens e postagens e, entre elas, havia uma que citava de forma preconceituosa os meus conterrâneos nordestinos. Peço desculpas pelo meu erro, reconheço e respeito o processo democrático e o resultado das urnas. E torço para que o próximo governo tenha êxito pelo bem do nosso país, independente de qualquer ideologia. Peço desculpas também ao povo nordestino, aos sergipanos e a todos que, de alguma forma, feri com meus atos. E, inclusive minha família, com quem me desculpei diretamente”, comentou a sergipana.
Após a fala da diretora, as embaixadas Axé Fla e FlaBahia repudiaram e cobraram retratação do Flamengo. CSA, Sampaio Corrêa e Atlético de Alagoinhas foram alguns dos clubes que se posicionaram contra a declaração da dirigente rubro-negra. O desembargador Siro Darlan de Oliveira, sócio benemérito do Flamengo, entrou com uma ação contra Ângela Machado, pleiteando sua destituição do cargo e posterior exclusão do quadro de sócios. Siro considera a mensagem ofensiva ao povo nordestino e, sobretudo, a milhões de aficcionados do Flamengo que vivem nesta região do país.
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