Ex-meia do Bahia banca centro de formação para jovens que sonham em jogar futebol

Ex-meia do Bahia banca centro de formação para jovens que sonham em jogar futebol

Atualmente, 24 jovens entre 13 e 17 anos são atendidos de forma gratuita.

Ex-meia do Bahia banca centro de formação para jovens que sonham em jogar futebol
BELO HORIZONTE/MG - 18.03.2019: Treinamento na Toca da Raposa II, em Belo Horizonte. Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro IMPORTANTE: Imagem destinada a uso institucional e divulgação, seu uso comercial está vetado incondicionalmente por seu autor e o Cruzeiro Esporte Clube. IMPORTANT: image intended for institutional use and distribution. Commercial use is prohibited unconditionally by its author and Cruzeiro Esporte Clube.

Com passagem pelo Esporte Clube Bahia em 2013 e atualmente defendendo o Goiás, o meia Marquinhos Gabriel começou no início do ano um projeto de centro de formação na pequena cidade de Selbach, no interior do Rio Grande Do Sul, que possui cerca de 5 mil habitantes apenas, onde ele nasceu. O centro ajudará os jovens que sonham em jogar futebol profissionalmente e possam ter acesso à metodologia adequada da modalidade não só na cidade, mas também dos municípios ao redor, considerados periféricos. O jogador, de 32 anos, já pensa em uma transição de carreira no futuro, quando pendurar as chuteiras.

 

“Há uma trajetória a cumprir ainda como atleta, mas é claro que a transição deve ser pensada com antecedência e planejamento. Uma das minhas ideias passou a ganhar força no ano passado, quando a partir de conversas com pessoas próximas, fui amadurecendo a de trabalhar com projeção de jovens. A transição vai ser feita com naturalidade. Antes, tenho objetivos a cumprir como jogador, muitas coisas que desejo alcançar na minha carreira”, disse Marquinhos ao UOL Esporte.

Atualmente, 24 jovens entre 13 e 17 anos são atendidos de forma gratuita, e se dedicam ao futsal pelo fato de o gasto ser menor e haver mais opções. Marquinhos Gabriel passou a investir no centro, sem cobrança de mensalidade aos alunos, para tentar minimizar tal dificuldade de acesso ao futebol do campo, como aconteceu com ele na juventude.

“Quando jovem, sempre joguei futsal na minha cidade e pela região. Passei relativamente tarde ao campo, e acredito que essa tenha sido uma das minhas dificuldades. Não tive uma formação adequada para a modalidade, visto que não existiam muitas escolinhas para o campo”, completou.

Neste primeiro ano, cinco meninos que se destacaram tiveram a oportunidade de jogar o Campeonato Gaúcho sub-17, federados pelo Esporte Clube Passo Fundo.

“Acredito que o diferencial do projeto hoje é oferecer uma didática de dia a dia totalmente voltada para a modalidade do futebol de campo. Temos dois profissionais que desenvolvem este trabalho, Há uma gama completa de ferramentas para que esses profissionais consigam elaborar e formular as atividades de maneiras criativas e variadas, proporcionando um amplo desenvolvimento dos meninos”, finalizou.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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