Contratado em agosto para assumir a lateral-direita, visto que Douglas Borel e André não conseguiram se firmar, Marcinho chegou ao Esporte Clube Bahia sob protestos de parte da torcida, pelo fato de ser réu por ter atropelado e provocado a morte de dois professores no Rio de Janeiro, em 2020. Na ocasião, o jogador deixou o local do crime sem prestar socorro às vítimas. No Tricolor, o lateral com passagens por Botafogo e Athletico-PR não conseguiu desempenhar um bom futebol. Foi titular em onze partidas da Série B e entrou no decorrer de outros três jogos. Ele não marcou gols nem deu assistências com a camisa tricolor. Em entrevista ao “Segue o Baba”, o diretor de futebol Eduardo Freeland acredita que a contratação “valeu à pena”.
“Sabia que eu iria sofrer muitas críticas. Eu entendo. Futebol, para mim, vai muito além do futebol. É a maior ferramenta de mudança social. No caso do Marcinho, que eu conhecia o contexto, eu achava que, tecnicamente, tinha condição de jogar na lateral direita. As pessoas falam do André. Entendo que ele e o Borel podem ser melhores, mas o Marcinho tem mais lastro, técnica mais apurada. Nenhuma contratação chega com vaga cativa, o campo tem que falar. Eu conheço muito bem o Marcinho e a família, a índole. Tentei, tentei me colocar numa situação como essa, que pode acontecer com muitos de nós. É um absurdo, mas quase que está na nossa cultura, infelizmente.”
“Olhando todo esse cenário, eu entendi que o Bahia fosse um clube para oportunizar casos como esse. Sei que é polêmico. Mas avaliar, hoje, que ele não performou no melhor nível que poderia, que não seria fácil pelo contexto e tempo parado, que não valeu a pena… Quem viu o dia a dia, o quanto ele contribuiu para o ambiente, talvez não perceba a importância. Acho que valeu à pena”, completa.
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