Em caso de aprovação na venda da SAF para o Grupo City, o Esporte Clube Bahia terá um aporte de R$ 1 bilhão, dividido em R$ 500 milhões para a compra de jogadores, R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas e R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros, em um prazo de 15 anos. A folha salarial anual será de pelo menos R$ 120 milhões por ano se o clube estiver na Série A, R$ 77 milhões se estiver na Série B ou 60% da receita bruta da SAF. Em entrevista ao Podcast “Segue o BABa”, Rodrigo Capelo, jornalista especializado em negócios do futebol, disse que o Esquadrão deve se aproximar financeiramente de equipes como RB Bragantino e Athletico-PR, clubes que decidiram o título da Copa Sul-Americana em 2021.
“Tem duas referências interessantes. Uma é o Bragantino com investimento de R$ 100 milhões no primeiro ano conseguiu subir de divisão e se consolidar. Foi até a final da Sul-Americana. Acho que é um exemplo da mesma prateleira do Bahia. Outra referência é do Athletico, clube que também tem investimento mais baixo que Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG, mas que tem resultados excelentes.”, disse Rodrigo Capelo.
Atualmente, a proposta está sendo analisada pelas Comissões Jurídica e Provisória da SAF. Contando a partir de 29 de setembro, eles têm um prazo de 90 dias para emitir um parecer. Em seguida, o pleno do Conselho Deliberativo irá debater o assunto e também formular uma avaliação do documento. Após essas etapas, a Assembleia Geral de Sócios será agendada para os sócios-torcedores votarem a venda ou não da SAF.
A Abu Dhabi United Group, dos Emirados Árabes, atualmente, soma cerca de 75,1% das ações do grupo. O coletivo ainda tem três outros sócios, que são: Silver Lake (Estados Unidos – 14.5%), China Media Capital Football Holdings Ltd (China – 8.3%) e Vega FZ (Emirados Árabes – 2.1%).
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