O Esporte Clube Bahia está com a proposta em mãos do Grupo City para vender parte da empresa ao grupo estrangeiro. Se aceitar o acordo, o clube será o segundo na escala de investimentos do conglomerado árabe, ficando atrás somente do Manchester City, segundo informações do site ge.globo. A diretoria do presidente Guilherme Bellintani, do Bahia, deve apresentar essa promessa aos conselheiros e sócios na próxima sexta-feira (23). Acima de tudo, a transação teve início em setembro do ano passado, quando o Esquadrão de Aço estava na elite do futebol nacional.
Nesse contexto, o acordo abrange a cessão de 90% do capital de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O valor especulado é de R$ 650 milhões. Dessa maneira, os estrangeiros obteriam o controle sobre o departamento de futebol, e a associação civil ficava somente com 10%. Em escala mundial, o Grupo City possui atuações em 12 clubes no mundo, incluindo Estados Unidos, China e Europa. Na escala continental, a porta de entrada foi o Uruguai, onde comprou o Montevideo Torque, ainda conforme a publicação.
As conversas entre Bahia e Grupo City vêm rolando desde setembro do ano passado. Mesmo com o rebaixamento para Série B, as negociações não esfriaram. O presidente Guilherme Belllintani chegou a viajar para a Inglaterra para se reunir com o conglomerado. No dia 28 de agosto deste ano, Cadu Santoro, representante do Grupo City, assistiu ao jogo entre Bahia e Vasco na Arena Fonte Nova ao lado do mandatário tricolor.
O City Football Group tem o controle de Manchester City, da Inglaterra; Melbourne City, da Austrália; Mumbai City, da Índia; New York City, dos Estados Unidos; Girona, da Espanha; Yokohama Marinos, do Japão; Montevideu City Torque, do Uruguai; Sichuan Jianiu, da China; Lommel, da Bélgica; e Troyes, da França. É o maior conglomerado de times do mundo.
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