Ex-jogador da dupla BaVi cobra atenção dos clubes brasileiros: “Cuidem da saúde mental dos atletas”

Jogador acredita que rendimento individual tem relação com tratamento de direção

Foto: Marcos Ribolli

Inserido no contexto do futebol desde 1991, quando foi revelado pelo Grêmio, o ex-goleiro Emerson Ferretti encerrou a carreira profissional no Vitória em 2007, após chegar ao clube um ano antes. Além do Leão da Barra, o ex-arqueiro também atuou pelo Bahia, onde ficou por seis anos – entre 2000 e 2006.

 

Em entrevista ao PodZé, na última segunda-feira (19), ele relatou algumas situações da sua vida profissional. Emerson Ferretti assumiu a sua homossexualidade em agosto deste ano. Perguntado sobre o setor psicológico dos jogadores  de futebol, o ex-goleiro frisou que não contou com acompanhamento mental em nenhuma etapa de sua carreira.

“Eu acho que os clubes podem tomar uma atitude mais assertiva. É m cuidado com seus próprios atletas, é olhar com mais carinho, com mais humanidade para os atletas. Porque não só os gays que sofrem dentro do futebol, atletas são seres humanos, têm os mesmos problemas. Muitos, independente de ser gay ou não, brigam com a esposa, sofrem com doença do pai, tem problemas… E, as vezes, ninguém dentro do clube observa isso e estende a mão”, explica.

Autor(a)

Pedro Moraes

Jornalista, formado pela Universidade Salvador (Unifacs). Possui passagens em vários ramos da comunicação, com destaques para impresso, sites e agências de Salvador e São Paulo. Contato: pedrohmoraessjorn@gmail.com

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