Responsável pela administração patrimonial do Esporte Clube Vitória, Djalma Abreu atuou recentemente na demanda referente ao conforto da torcida rubro-negra no estádio Manoel Barradas (Barradão). De acordo com o diretor do departamento do clube, quase todas as reclamações foram solucionadas. As contestações aconteceram em função das últimas partidas dentro de casa.
“O Vitória passou dois anos com o estádio fechado. Quando [a nova diretoria] assumiu, passamos a ter jogos de 5 mil, 7 mil, 8 mil. Tivemos o jogo do Volta Redonda, algumas reclamações por parte do torcedor. Conseguimos corrigir 50% das reclamações no jogo contra o Paysandu. Para o jogo contra o ABC, 90% dos problemas que existiram foram sanados”, explicou Abreu, em entrevista ao programa BN Na Bola, da Rádio Salvador FM 92,3.
Um dos problemas resolvidos pelo Leão da Barra foi da dificuldade na saída do estacionamento. O diretor, no entanto, garantiu que pessoas da Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob) vão ficar no Barradão, para o jogo contra o ABC, neste domingo (31), às 16h, para administrar a questão.
“Os camelôs ficavam na porta da saída com os carrinhos de mão. O torcedor parava pra beber, isso causava engarrafamento. Quem queria sair, não conseguia. Teremos 15 pessoas da Semob a partir das 9 da manhã no Barradão. O ambulante, o camelô, não vai poder permanecer ali”, destacou.
Outra novidade é que a agremiação colocará fast food dentro do Barradão, com o objetivo de fazer com que os torcedores cheguem ao estádio com antecedência. “Vamos ter cerveja, fast food e música”, frisou o diretor de Patrimônio do Vitória.
Já para os próximos meses, a projeção é que o estilo musical tocado nas dependências do estádio seja alterado. A diretoria articula contratar um DJ para substituir as bandas.
“Já estamos pensando em substituir as bandas por um DJ. A pisadinha, por exemplo, está na moda. O cara faz uma seleção de músicas da pisadinha, com 30 músicas, e coloca lá. Se um grupo se quiser um pagode, ele muda. Estamos tentando atrair o torcedor de fora para dentro do estádio. O torcedor fica no estacionamento, no paredão, no churrasquinho, e deixa para entrar nos últimos 15 minutos”, admitiu.
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