O Esporte Clube Bahia teve um bom início de Série B, com 4 triunfos (Cruzeiro, Náutico, Sampaio Corrêa e Londrina), 1 empate (CSA) e 1 derrota (Ituano). Das seis primeiras rodadas, o Esquadrão terminou como líder em cinco delas. Essa campanha inicial é reflexo do bom momento do sistema defensivo e ofensivo na competição nacional. Na rodada passada, o time de Guto Ferreira goleou por 4 a 0 o Londrina, na Arena Fonte Nova, assumindo o posto de melhor ataque, com 9 gols marcados. Além disso, a equipe tricolor também tem a melhor defesa, empatado com o Sport, ambos sofrendo apenas 2 gols. Em entrevista ao podcast “Pancheta”, Guto fez uma análise de sua equipe.
“Depende muito da situação do adversário, qualidade. Geralmente, característica da equipe é pressionar saída de bola, seja no tiro de meta ou na construção de jogo geralmente na zona intermediária de defesa do adversária. Minha equipe tem como característica e busca roubar a bola na zona três. Zona um é o seu gol, a dois é a intermediária entre o meio-campo e defesa; e zona três entre meio-campo e ataque; zona quatro é o ataque.”
“Roubando na zona três estamos mais perto do gol. A equipe adversária tem menos tempo para bloquear o nosso ataque. Para isso, tem que ter equipe bem compactada”, explica Guto ao podcast.
Guto também falou sobre o setor de ataque, que perdeu o atacante Hugo Rodallega, e vem atuando sem um centroavante de ofício. Matheus Davó vem fazendo essa função, mas ainda não marcou gol.
“No ataque, nós temos variação de saída de bola. Mas, se tiver dificuldade, procuramos fazer a tirada. Queremos ter a bola sempre, mas, se a gente tem muita dificuldade de trabalhar mais perto do gol, temos que tirar a bola dali e fazer a partir da segunda bola.”
“Rodallega não é jogador fácil de encontrar em lugar nenhum, pelo nível de experiência, liderança. Ele joga e faz a equipe jogar, além de ser exímio finalizador. Está o tempo todo fazendo leitura de jogo. Davó é um jogador de mais velocidade, tem alguma qualidade no pivô, mas não é a sua característica principal, que é a última linha em velocidade. Ele é muito mais intenso na fase defensiva. Com Davó, nós extremos trabalham um pouco menos, e ele trabalha mais na fase defensiva. Com Rodallega, ele induz mais adversários, e nossos extremos trabalham mais fortes. E a transição com Rodallega passa a ser um pouco mais associativa e menos veloz”, completa Guto.
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