Narrador do SBT contesta falas de Guto Ferreira e Rogério Ceni sobre episódios de violência

Téo José rebate concordância de técnico do Bahia que afirmou que iria jogar a partida contra o Sampaio Corrêa, após o ataque de torcedores com uma bomba ao ônibus tricolor

Responsável pela narração de diversos jogos do SBT, Téo José apresentou o programa Arena SBT, na última segunda-feira (28). Em um dos posicionamentos, ele rebateu as posturas dos treinadores Guto Ferreira, do Bahia, e Rogério Ceni, do São Paulo, frente aos casos agressivos de violência no futebol brasileiro.

 

O ônibus do Esquadrão de Aço, na última quinta-feira (24), teve uma bomba arremessada que feriu firmemente o goleiro Danilo Fernandes, atingido por estilhaços no rosto. Além disso, outro caso aconteceu horas antes do Gre-Nal, quando o ônibus do Imortal Tricolor foi apedrejado por torcedores do Internacional, situação que deixou o volante Villasanti com traumatismo craniano e concussão cerebral, assim como escoriações no rosto e trauma no quadril.

“Seu Guto Ferreira, treinador do Bahia, tem de ter perito para falar assim: ?Não vamos jogar?. O Guto foi o primeiro a dizer ?vamos jogar?. Jogaram uma bomba no ônibus do Bahia. Uma bomba. Isso é um ataque terrorista. É totalmente idiota e imbecil bomba na Ucrânia, agora bomba no ônibus em um ônibus de futebol do Bahia isso aí virou anarquia. Agora ele vai dizer que tem de aceitar? Não tem não, Rogério Ceni. Tem de levantar a voz contra o que está acontecendo. Se vocês não fizerem isso, ninguém vai fazer”, analisou.

“Me desculpe Rogério Ceni. Eu acho horroroso quando você diz que a classe tem de depender de sindicatos e organizações mais fortes. Não. Se cada um levantar a voz contra a violência. A gente acabou de mostrar você aqui. Você poderia ter dito coisas mais duras. Você disse: ?acho que atacaram o ônibus do Grêmio?. Não, cara. Vai saber o que aconteceu. É gente que está na sua profissão. Você fica esperando o que? Que a imprensa fique dizendo que não adianta nada? Você tem de cobrar dos jogadores também. Os jogadores têm de ter peito”, acrescentou.

Ainda na última quinta, o embate entre Bahia e Sampaio Corrêa aconteceu após Guto Ferreira definir que a partida aconteceria. Por outro lado, Rogério Ceni garantiu que jogadores e técnicos seguem “tocando a vida” em função da falta de “coesão e sindicatos tão fortes” pela classe futebolística.

Autor(a)

Pedro Moraes

Jornalista, formado pela Universidade Salvador (Unifacs). Possui passagens em vários ramos da comunicação, com destaques para impresso, sites e agências de Salvador e São Paulo. Contato: pedrohmoraessjorn@gmail.com

Deixe seu comentário