Atletas brasileiros chegam ao Brasil após fugir da Guerra na Ucrânia

Atletas brasileiros chegam ao Brasil após fugir da Guerra na Ucrânia

Ex-Corinthians, Maycon, e ex-Coritiba, Dodô comemoram o fato de sair do fogo cruzado da invasão russa à Ucrânia

Foto: Marcelo Braga

De volta pro aconchego. Assim tem sido o sentimento de alguns jogadores brasileiros e profissionais do futebol também do Brasil que chegaram ao país na manhã desta terça-feira (01). Atletas do Shakhtar Donetsk e do Dínamo de Kiev, ambos clube da Ucrânia, acompanhados de familiares, conseguiram sair da rota de colisão da guerra com a Rússia desde a semana passada.

 

Com passagem pelo Corinthians nas temporadas 2017 e 2018, o volante Maycon, atualmente no Shakhtar, foi o primeiro a pisar no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Aos 24 anos, ele chegou juntamente com a esposa Lyarah Vojnovic e o filho pequeno. Ele estava há quatro temporadas seguidas no futebol ucraniano e somava 98 jogos.

“Numa palavra não daria para definir esses últimos dias. Foi uma mistura de sentimentos, de terror, de medo. Depois uma sensação de alívio, de gratificação por poder sair e com todos bem”, declarou.

“(A invasão russa) Pegou um pouco a gente de surpresa. Sabíamos do risco, mas tínhamos diversas informações e não acreditávamos que seria daquela forma. Maior tristeza foi porque tinha esposa, filho, pai e mãe comigo e não queria que eles passassem por isso. Mas graças a Deus saímos todos juntos”, completou o meio-campista.

Outro jogador que chegou à São Paulo foi o lateral Dodô. Revelado pelo Coritiba, o atleta, de 23 anos, revelou que não esperava o acontecimento da invasão, e comemorou o fato de conseguir sair do bombardeio russo.

“A gente ficou com muito medo porque era uma situação que a gente não esperava. Mas agora é gratidão (por estarmos de volta)”, contou.

Com vínculo contratual até 2025 com o Shahktar Donetsk, despistou sobre qualquer possibilidade de permanecer em solo brasileiro após o término da guerra.

“Agora não é momento de falar sobre isso. Só quero curtir minha família. E torcer para Ucrânia porque é um país que amo. O resto deixo com meus empresários, pois acabo de sair de uma guerra e não é hora de pensar em futebol”, analisou.

Além dos jovens, o meia-atacante Pedrinho, ex-Corinthians, e o preparador físico brasileiro do Shakhtar, Luciano Rosa, também desembarcaram no Brasil. O zagueiro Marlon, ex-Fluminense, desembarcou no Rio de Janeiro. Já o atacante Junior Moraes, naturalizado ucraniano, permaneceu em Paris.

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Autor(a)

Redação Futebol Baiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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