Três dias após a eliminação na primeira fase do Campeonato Baiano, o Esporte Clube Bahia amargou mais um vexame neste sábado caindo na fase de grupos da Copa do Nordeste. Apesar do triunfo sobre o Sergipe por 3 a 1 na Arena Batistão, o Esquadrão não conseguiu a vaga por conta das vitórias de Náutico e Botafogo-PB. Mesmo com as eliminações e as cobranças, o técnico Guto Ferreira acredita que o seu trabalho no Bahia está crescendo e em bom nível. O Tricolor tem 17 jogos neste ano, com sete triunfos, quatro empates e seis derrotas até aqui.
“O meu trabalho tem crescido e tem sido de bom nível. Essa confiança eu tenho no meu trabalho. Quando eu sentir que o meu trabalho não está crescendo e não vou ter condições, serei o primeiro a dizer que não tenho condições de tocar o barco”, destacou.
Fora das finais do Baiano e Copa do Nordeste, o Bahia só volta a jogar daqui três semanas, no dia 9 abril, contra o Cruzeiro, pela primeira rodada do Brasileiro da Série B. Para Guto, o momento é de ter inteligência para aproveitar o tempo livre e preparar a equipe.
“A gente tem que ser inteligente e aproveitar o espaço que nós vamos ter para preparar da melhor maneira possível o tempo que não tivemos para colocar o grupo na melhor condição possível. Isso não é o Bahia”, pontuou.
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O Mestre dos magos transformou o Bahea em sparring, só serve pra apanhar e calibrar outros times
,virou uma mãezona, uma verdadeira meretriz, a casa de noca, igual ao mega transatlântico BEL’ITANIC NAUFRAGADO … como diz um velho conhecido, R.E.C.E.B.A.A.A.A torcedor do Bahea
SANGUE QUENTE, MAS CABEÇA FRIA.
Passado o momento de decepção, não que estejamos satisfeitos, mas é hora de juntar os cacos e fazer “um vaso novo”.
Uma das queixas, justa, do técnico do Bahia foi que as contratações faltaram para que o time tivesse um desempenho satisfatório, embora as que chegaram ao clube este ano tivesse o seu aval, ora desde que eu me entendo como torcedor, a partir dos meus idos 9, 10 anos de idade, e olha que ao longo dos meus quase 63 anos vivi intensamente a função de torcedor do Bahia. Nasci campeão pois cheguei ao mundo em 1959 para festejar o título do Bahia sobre o Santos, consegui estrear no palco da vida sendo o primeiro campeão brasileiro, vivi também, neste caso já participando ativamente como torcedor é claro, a emoção de ver, em 89 o título inédito de 88, pois nos moldes em que o campeonato era disputado e vendo as forças que os “grandes” clubes possuíam, seria improvável o Bahia ser campeão daquele torneio, liderado em campo por Bobô, Paulo Rodrigues, Charles, Ronaldo, João Marcelo, e toda a equipe. E fora do campo pelo MESTRE das estratégias Evaristo de Macedo.
Cito estas situações aqui para relembrar que já naquele tempo jogávamos aos domingos e quartas, e embora na parte física o futebol tenha evoluído para mais força e menos inspiração, já se tinha velocidade, imposição física, mas o principal era o talento, a improvisação inteligente, e para isso surtir efeito havia treinamento, menos academia e mais campo, encerrando quase sempre com um rachão, titulares contra reservas. Naquele ano Bobô que era o principal protagonista daquele time teve um período de má fase, como atleta jovem tinha também suas falhas e teve um decréscimo em seu desempenho, e contrariando todas as expectativas o técnico teve a coragem de sacá-lo do time para que ele voltasse aos treinamentos e se condicionasse ao nível dos outros, e voltou “voando”.
Hoje, infelizmente, temos técnicos que reclamam de jogar quarta e domingo, temos mais academia e menos campo, temos regenerativos e táticos e nos faltam rachões, nos faltam amistosos, nos faltam preparação de conjuntos e principalmente nos falta gerenciamento de equipe.
Infelizmente hoje o atleta é preparado não para servir ao clube, mas sim para ser negociado, se ele consegue se destacar é transformado em um loteamento, o seu passe pertence a vários donos. E mesmo que este potencial atleta caia de produção, o técnico não tem a coragem e responsabilidade de tirá-lo do time para que ele busque preparar-se melhor.
Vimos ontem por exemplo depois de ter um time ” tecnicamente fraco” em campo, mas arrumadinho, o Guto colocar em campo dois laterais esquerdos fraquíssimos tecnicamente com receio de um time que em oito jogos, vinte e quatro pontos disputados, conseguiu somar apenas um ponto, tendo sete derrotas em oito jogos.
Um time que não treina o conjunto, jogadores que parecem estar em uma colônia de férias com piscina de água quente, de gelo, sala de sinuca, de baralho, e quando tem vontade se juntam e dois, escolhem seus companheiros para começar o baba.
Falta comprometimento, vontade de vencer. Hoje vejo no elenco do tricolor poucos jogadores com o perfil de vontade, e para não ser injusto, vou citar apenas o principal deles, Hugo Rodallega. Um cara que tem mercado, que não precisa provar nada para ninguém, e mesmo assim mostra a todos os outros o que é ser profissional.
Qual é a equipe tricolor hoje, Rodallega e mais dez? Vejamos, mais uma vez usando a equipe de Evaristo de Macedo como referência: Ronaldo, (Edinho Jacaré) Tarantine, João Marcelo, (Pereira) Claudir e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil Sergipano e Zé Carlos, Bobô, Charles e Marquinhos; Osmar, Sandro, ou seja tínhamos uma equipe.
Hoje o Bahia mais parece um mercadinho de bairro, onde você encontra de tudo, porém de qualidade inferior, e muitas vezes por falta de controle de qualidade, alguns produtos com sua validade vencida.
Ah! e para não deixar em “branco”, talvez agora o técnico ache tempo para recuperar o time, já que teremos vinte dias sem atividade oficial. Talvez haja agora tempo para que o Matheus Bahia aprenda a jogar para a frente, que Douglas Borel amadureça e aprenda que aqueles dribles curtos que ele tenta dar e perde a bola e proporciona um contra ataque ao adversário não deva ser feito, para que Rai entenda que quem precisa fazer gols é a equipe e que algumas vezes uma assistência bem feita é mais produtiva que uma tentativa ao gol, para que Matheus Teixeira entenda que estar bem física e mentalmente é mais importante que tentar agarrar a posição a qualquer custo e principalmente ao técnico que o mais importante em uma equipe de futebol é o conjunto e não o indivíduo, e para se ter conjunto é necessário treinamento de conjunto, o tático é complementar.
E uma referência a presidência, administre o clube, mas deixe o futebol para quem entende. Estamos em março de 22, e nos últimos seis meses por decisões equivocadas da presidência no futebol enveredamos uma descida vertiginosa da nossa qualidade técnica, que não era excelente, mas bem superior a que temos hoje.