Nos próximos dias, a diretoria do Esporte Clube Bahia vai se reunir com Guto Ferreira para definir se o treinador permanece ou não para a temporada 2022. “Gordiola” retornou ao Esquadrão em outubro, após demissão de Diego Dabove, com vínculo curto até o encerramento da Série A, mas não conseguiu livrar o Tricolor do rebaixamento à Série B finalizando o Brasileirão na 18ª colocação com 43 pontos. Nesta segunda-feira (13), uma decisão deve ser tomada. Em sua terceira passagem pelo Bahia, Guto somou cinco triunfos, cinco empates e cinco derrotas.
Natural de Piracicaba (SP), Augusto Sérgio Ferreira, mais conhecido como Guto Ferreira, acumula passagens por Criciúma, ABC, Ponte Preta, Portuguesa e Chapecoense antes de assumir o Bahia pela primeira vez em 2016. Pegou o tricolor na Série B, colocou de volta na Elite e ainda conquistou a Copa do Nordeste em 2017 em cima do Sport. Deixou o Tricolor para assumir o Internacional na Série B, mas acabou demitido pelo clube gaúcho antes do final da Segundona de 2017. Retornou ao Tricolor em 2018, mas não teve o mesmo sucesso da primeira passagem, apesar de ter sido campeão baiano. Acabou demitido e na sequência passou por Chapecoense e Sport antes de chegar ao Ceará, em 2020.
No Vozão, foi campeão da Copa do Nordeste de forma invicta em 2020, chegou às quartas de final da Copa do Brasil e conquistou a classificação à Sul-Americana de 2021. Já em 2021, o time foi vice-campeão cearense e da Copa do Nordeste. Além disso, acabou eliminado da Copa do Brasil para o rival Fortaleza nas oitavas de final e caiu também na primeira fase da Sul-Americana. Foi demitido pelo Ceará no dia 30 de agosto de 2021, após um ano e cinco meses comandando a equipe. Na época, era o técnico há mais tempo no cargo entre os clubes da Série A. Seu retorno ao Bahia aconteceu em outubro, após demissão de Diego Davove, com a missão de livrar o time baiano do rebaixamento, mas não teve êxito.
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