O prejuízo financeiro por causa da queda para a Série B do Campeonato Brasileiro 2022 é uma das principais pautas trabalhadas no Esporte Clube Bahia para desenvolver o planejamento do futebol da próxima temporada. Entre os grandes problemas está o do orçamento, avaliado em R$ 95 milhões, isto é, um descendo de 44% em comparação ao valor de R$ 171 milhões concedidos na última temporada.
Como resultado, a cúpula tricolor planeja uma folha salaria do plantel do time profissional de R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões. Dessa maneira, o Esquadrão de Aço necessitou realizar uma pesquisa junto aos times concorrentes da Segundona e as equipes que conquistaram o acesso para a elite do futebol nacional neste ano. Além disso, espera ter um time com 30% do elenco composto por jogadores jovens, seja da base ou do sub-23.
“Essa é a projeção com base na realidade atual o que significa que é uma folha que dá sim expectativa de gerar montar um time competitivo, mas vai ser uma Série B absolutamente competitiva, difícil, com times que folhas maiores que a nossa”, comentou o presidente Guilherme Bellintani.
Até aqui, o Bahia já anunciou três reforços: os laterais-esquerdos Djalma Silva (ex-Operário) e Luiz Henrique (ex-Londrina) e o volante Rezende (ex-Goiás). Além disso, já acertou as permanências do técnico Guto Ferreira, do goleiro Danilo Fernandes e do atacante Rossi. O lateral-direito Nino Paraíba tem renovação encaminhada. Os volantes Edson e Raniele também negociam a prorrogação do vínculo.
Titulares no time em 2021, Conti e Gilberto estão de saída. O argentino está emprestado pelo Benfica, mas o valor pedido está fora da realidade do Bahia para 2022, enquanto o camisa 9 não vai renovar o contrato após quatro temporadas no clube. Por outro lado, o meia Índio Ramírez, emprestado pelo Atlético Nacional até 31 de dezembro, tem futuro incerto. Matheus Bahia tem proposta de clube da Bélgica e pode deixar o Tricolor.
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