Guto não é mercenário, já a torcida do Bahia acredita na própria mentira

Os que o acusam de mercenário são os mesmos que vivem aqui vomitando

Muito se falou por aqui e por ali acerca do retorno de Guto Ferreira ao Bahia, o retorno por si só não era a questão, afinal, o técnico recentemente colaborou para o retorno do Bahia para a primeira divisão ainda que para isto, tenha colocado a cueca um pouco abaixo do joelho mesmo contando com o maior orçamento entre os 20 participantes, além de obter o acesso com derrota para um clube que fazia um jogo festivo e ainda contando com tropeços de terceiro, no entanto, se Guto Ferreira ajudou no acesso, Paulo César Carpegiani foi responsável direto pela manutenção do clube na mesma divisão.

Paulo César Carpegiani estava livre e disponível do mercado e tudo indicava que teria o contrato renovado, porém, o novo presidente do Bahia, optou por uma velha solução, quando fez retornar Guto Ferreira que já havia quebrado contrato com a Chapecoense por uma melhor proposta do Bahia e por aqui, procedeu da mesma forma, quando arrumou as malas e se picou para o Internacional novamente em busca “melhor salário” acredito até, em busca também do prêmio pelo acesso do internacional que era CERTO, antes mesmo da primeira rodada, aliás, como aconteceu sem dor.

Treinar o Internacional na Série B, enfrentando Luverdense e seus derivados e tendo uma promessa de prêmio de 1 milhão de reais limpos para vencer essas “batalhas sangrentas”  é de fato algo profundamente tentador, admito.

Depois de contratado, parte da torcida do Bahia se posicionou de forma favorável como foi o caso do amigo e querido tricolor Matheus Chaves que em longo texto expôs seus pontos de vista com argumentos sólidos e respeitáveis, enquanto o não menos querido, Emerson Monteiro, acredita que Guto Ferreira é um passo atrás, um autentico retrocesso, aliás, visão da qual comungo do primeiro ao quinto se a extração for pela Loteria Federal.

Já o meu querido amigo Dinensen, um dos meus centroavantes preferidos pela independência e a coluna sempre reta e nariz de pé, optou pela via do direito do profissional em escolher onde deve assinar a carteira e lembra a enorme contradição da torcida do Bahia que almoça profissionalismo, porém arrota amadorismos de forma seletiva e de acordo as conveniência de momento

Veja o que pensa o amigo Dinensen:

1) Para mim não há problema nenhum com a saída de Guto Ferreira; estranho seria um profissional, no meio da carreira profissional, não trocar um clube por outro de mais prestígio e, como acréscimo, pagando mais. Guto não é mercenário, é um profissional ( para mim, de qualidade mais do que duvidosa, mas é um profissional, ou seja, é alguém que, dentro das regras, quer ascender e ganhar mais). “Engraçado: os que o acusam de ser “mercenário” são os mesmos que vivem aqui “vomitando” – porque não passam de “vômitos’ -” profissionalismo”, “gestão moderna”, “modernidade”…E agora vem com a conversa de “fidelidade”…quanto amadorismo!!

2) Relevante neste caso é o seguinte: os que vivem de mentira sobre a “evolução” do Bahia na Era Moderna terminam acreditando na própria mentira. Ora, pelo que sei, Guto foi um plano quase Z do Bahia e foi o contratado, ou seja, ele é o técnico que a ESTATURA do Bahia pode conseguir. Mas os garganteiros, os mentirosos e as Alices vivem dizendo que agora o Bahia é disputado por atletas e técnicos de ponta…O resultado está ai: mais uma vez, gargalhando, a realidade esbofeteia…

3) Deixo de avaliar, por ora, o novo presidente, porque ele não tem o dom de transformar o mercado ( apesar de ele já ter dado mostra de ser um falastrão também; tomara que seja apenas a emoção da eleição e que ele aprenda a lidar com o Bahia que EXISTE). Pelo que li, ele tentou outros técnicos, mas não foi bem sucedido. A ESTATURA do Bahia é esta e a responsabilidade por isso não é dele, por ora. No ano passado o ECB deu sorte de encontrar Carpegiani. Este mostrou ao mercado do futebol que ainda tem “fôlego”, quando pegou um elenco como aquele do Bahia e livrou do rebaixamento com 3 ou 4 rodadas de antecedência e disputou vaga na Libertadores; agora, provavelmente, quer “vôos” mais altos.

  • Dinensen, torcedor do Bahia e amigo do Futebol Bahiano.

 

Sonhando com Libertadores, Guto Ferreira é apresentado no Bahia

 

 

 

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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