A Fifa afirmou nesta sexta-feira, através de um porta-voz, que se considera “uma vítima” dos casos pelos quais o brasileiro José María Marín, ex-presidente da CBF, e o paraguaio Juan Ángel Napout, ex-presidente da Conmebol, foram considerados culpados de corrupção por uma corte federal de Nova York.
“Como o Departamento de Justiça dos Estados Unidos reconheceu mais uma vez durante o julgamento, a Fifa é vítima do suposto crime tratado no julgamento”, disse a entidade a Agência EFE de Noticias.
“A Fifa apoia e encoraja firmemente os esforços das autoridades americanas para responsabilizar as pessoas que abusaram das suas posições e corromperam o futebol internacional para seu benefício pessoal”, acrescentou.
A Fifa também afirmou que “adotará todas as medidas necessárias para obter a restituição e recuperar os prejuízos causados” pela “má conduta” dos dirigentes responsáveis.
Marin e Napout foram considerados culpados de corrupção nesta sexta-feira pelo Tribunal Federal do Brooklyn, em Nova York, no escândalo que ficou conhecido como ‘Fifagate’. O dirigente brasileiro, de 85 anos, teve pedido de prisão imediata feito pela promotoria do caso, mas a pena que receberá pelos crimes será conhecida apenas no ano que vem.