Paraná, Ceará e América-MG recém promovidos para o Brasileiro da Série A este ano, não terão vida fácil. Subir é um problema. Permanecer é um problema maior ainda. Exemplos vivos são vistos neste momento, com o já confirmado rebaixamento do Atlético-GO e uma enorme possibilidade de queda também do Avai.
Eles foram campeões e vice da Série B do ano passado e vitimas da gripe bate-e-volta apenas um ano depois pela menor estrutura diante de um campeonato de VERDADE disputado e competitivo em todas as rodadas. O Brasileiro da Série A, não é o Campeonato Francês ou Espanhol onde apenas dois, no máximo, três clubes tem chance da conquista do titulo.
O Paraná Clube sabe disso e projeta quadruplicar ou quase isto o orçamento para a temporada na Série A. Time obteve o acesso com uma das menores folhas de pagamento entre todos os 20 clubes: 400 mil reais. A soma talvez inferior de quando juntos os salários do atacante Hernane e do meia Renato Cajá no ano passado no Bahia. O clube aposta na chegada de novo receitas de patrocínio e das cotas de televisão na Série A.
“Para quem este ano teve uma folha de R$ 400 mil mensais, no ano que vem se a gente tiver R$ 1 milhão, R$ 1,5 milhão, eu acho que já dá pra fazer algo diferente, algo melhor”, declarou o gerente de futebol Rodrigo Pestana que teve uma passagem rápida pelo Bahia em entrevista coletiva ao site oficial do clube. Ainda assim, o Paraná Clube certamente terá o menor orçamento da competição.
Na atual temporada, os dois clubes com menor orçamento salarial na primeira divisão são o Atlético-GO (R$ 1,4 milhão) e o Avaí (R$ 1,5 milhão). O primeiro já foi rebaixado, enquanto o segundo está caminhando para retornar ao Brasileiro da Série B no próximo Domingo.