Maracajá é o melhor nome para presidente do EC Bahia

Maracajá tem competência comprovada, viveria 100% a vida do Baêa, não se omitiria nas derrotas e nem nos triunfos, não deixaria notícias falsas serem propagadas por inimigos do clube e, sobretudo teríamos sempre equipes competitivas em campo, voltando a sermos respeitados por todo o Brasil. A FBF e CBF respeitaria o Baêa, pois teríamos um LÍDER no cangote deles, NÃO seriamos tratados como time de quintal como vem sendo há muito tempo, além de times competitivos em campo, pois o futebol é o nosso produto.

Como o Brasil, teoricamente temos uma democracia, pois o povo vota para escolher seus candidatos, mas será que vivemos um regime democrático onde todos tem os mesmos direitos e oportunidades? Desde que Marcelo Santana entrou que tento conversar com ELE, fui no Fazendão diversas vezes e só uma vez consegui conversar com um dos seus testas de ferro, mas conduziu minhas tentativas de colaborar com projetos direcionados a várias áreas com gentileza, mas 100% desinteressado, mostrando claramente para mim que sabiam tudo e que nós éramos apenas detalhes, no máximo consumidores.


Na época do Maracajá, com sede ainda na Carlos Gomes, o regime NÃO era esse DEMOCRÁTICO, mas fui atendido pelo presidente todas as vezes que fui procurá-lo e tenham certeza que foram várias vezes. A torcida era tratada com respeito e o POVÃO na época era também tratado como TORCIDA, infelizmente NÃO somos mais, pois o foco é o consumidor abastado financeiramente.

Marcelo Santana pegou o clube já resgatado das trevas, o Baêa vem gradativamente se recuperando desde a INTERVENÇÃO. Quanto ao retrocesso, seria ter um presidente que se dedicaria 100% ao time? Retrocesso seria ter um presidente que resgataria a hegemonia regional e voltaria a lutar para ser campeão nacional? Retrocesso seria ter a CBF respeitando o nosso presidente?

O Baêa na época do Maracajá era aquele colegial que chegava na escola e todos o respeitavam, chegava pela porta da frente e participava das principais resenhas da escola, todas as garotas ficavam de olho nele, pois era um vencedor, ganhava tudo na sua escola e quando disputava contra outras escolas era respeitado e temido também. Chegou por diversas vezes ficar entre os melhores e uma vez foi o melhor dentre todas as escolas. O colegial amarelo que atualmente dirige o Baêa, quando a coisa está preta, ELE se esconde debaixo da saia da diretora, todos fazem o que quer do clube, como se fosse cachorro sem dono.

Qual autoestima que tem o Baêa hoje? De fazer parte das equipes que residem no quintal do Brasil? Em campo somos pequenininhos e pensamos pequenininhos, diferente de da época do Maracajá, que éramos respeitados dentro e fora de campo. Concordo que as contas estão sendo pagas, mas a estrutura vem sendo montada desde a INTERVENÇÃO, não é só mérito da atual diretoria. 

A minha queixa do grande presidente Paulo Maracajá foi ter colocado DOIS incompetentes para substituí-lo, mesmo assim o seu legado é enorme e por CULPA dele, na década de 70 ganhamos 9 campeonatos baianos, na década de 80 ganhamos 7, na década de 90 ganhamos o mais emocionante e inesquecível campeonato da história do clube (1994, gol de Raudinei). Nos brasileiros, sempre na primeira divisão e com participações com respeito. De 84 a 87 ficamos sempre entre os 8 melhores, culminando com o título em 88. Em 90 fomos o terceiro colocado, perdendo a semi final num empate na Fonte Nova. Participamos de uma Libertadores e passamos duas vezes de fase em primeiro lugar, só não fomos campeões por causa do Arnaldo Cesar Coelho.

Verdade que NÃO teríamos os jogadores campeões citados e nem o técnico, mas certamente SÓ teríamos atletas e outros profissionais com capacidade, pois seriam cobrados diariamente, já que teríamos um verdadeiro LÍDER, sobretudo 100% presente.

Enfim, não tenho dúvida que é Maracajá o melhor nome para ser presidente do Baêa.

Lourival Leal de Paula, torcedor do Bahia e amigo do Blog.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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