Caso Victor Ramos: Internacional rebate e contradiz a CBF

Se antes a idéia era provar que o jogador Victor Ramos estava irregular ou não, agora a questão abrange também, se os e-mails anexados no processo pelo Internacional são falsos ou não. A CBF desconfia que sim, o time gaúcho garante não e vai em frente quando afirma que são de fonte “absolutamente fidedigna”. Essa informação foram feitas em entrevista coletiva na noite desta sexta-feira onde o departamento jurídico do Inter respondeu à CBF sobre suposta utilização conteúdo falso nos e-mails inseridos no processo que contesta a transferência do zagueiro do Vitória. 

Veja ai as explicações do Internacional de Porto Alegre

O Sport Club Internacional, por meio da sua Vice-presidência de Assuntos Jurídicos, manifestou-se na noite desta sexta-feira, em coletiva de imprensa no Beira-Rio, sobre a nota publicada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em seu site oficial que afirma que o Clube forneceu documentos falsos no procedimento relativo à contestação da regularidade do registro do atleta Victor Ramos, do Esporte Clube Vitória. Representado pelo vice-presidente Giovani Gazen e os advogados Daniel Cravo, Rogério Pastl e Felipe Dallegrave, o jurídico colorado reiterou a veracidade das peças anexadas ao pedido que foi entregue à Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD).

“A nota da CBF foi surpreendente para nós. Nossa ideia não era manifestar-se neste momento, pois o foco está no futebol, mas foi colocada em xeque a reputação do Inter. Levamos mais de 40 dias para tomar a decisão de entrar com o pedido junto ao STJD. Defendemos a autenticidade dos documentos (troca de emails entre o clube baiano e o Diretor de Registro e Transferência da CBF Reynaldo Buzzoni) com a maior convicção Nossa fonte é absolutamente fidedigna e envolvida na transferência do atleta do Vitória. O Inter jamais atuou de má-fé no Tribunal Desportivo. Queremos a elucidação total do caso, ouvindo pessoas e fazendo as análises necessárias. Não queremos que fique nenhuma mácula sobre o Inter e/ou seu departamento jurídico”, afirmou Daniel Cravo.

O advogado Rogério Pastl enfatizou a consistência da peça formulada pelo Clube: “Todas as nossas provas são convergentes com o conteúdo do email, demonstrando que não só a CBF como o Vitória tinham ciência inequívoca do procedimento correto para dar condição de jogo ao atleta. Mas apesar da ampla documentação fornecida, sequer tivemos a chance de ir a juízo. O nosso pedido foi arquivado antes disso pelo STJD”, observou.

Durante os cerca de 35 minutos de duração dos esclarecimentos, os advogados apresentaram uma série de detalhes que apontam para a irregularidade da inscrição do atleta, o que resultaria na punição de perda de pontos do Vitória no Campeonato Brasileiro. Diante disso, o Inter promete usar todos os recursos disponíveis para buscar a reversão e comprovar a sua acusação.

“Os documentos não são falsos, nem inventados. Vamos entrar com todas as medidas possíveis na próxima segunda-feira”, garantiu Giovani Gazen.

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