O Futebol do Bahia e os “Técnicos” na torcida

Quando o assunto é futebol todos nós brasileiros somos doutores no assunto, especialmente quando se fala sobre esquemas táticos e sobre o desempenho do time em campo. Um Técnico de futebol, por melhor que seja, sempre se expõe às críticas pelas suas decisões, antes, durante e depois do jogo.

Em episódio recente no jogo do Bahia contra o Vila Nova, em Goiás, apesar de o time ter conseguido o triunfo, fiquei bastante aborrecido com a forma do time jogar diante de um adversário pra lá de limitado.

Comecei, acima, falando das críticas em 3 momentos distintos das decisões de um treinador e vou tentar clarear o meu pensamento, nos momentos citados, especialmente para esse confronto do Bahia em terras goianas, conforme a seguir:

1 – Antes –  O treinador tem todo um tempo para avaliar o último jogo e provisionar o que pode fazer para o próximo jogo. O que aconteceu para o treinador ter escalado um time com jogadores que terminaram uma partida? Todos já perceberam que Régis, Rangel e Renê Junior não podem começar jogando, pois rendem melhor quando entram no transcorrer da partida. Nesse caso, avalio, o nosso treinador ERROU feio escalando o time para o confronto, talvez por subestimar o frágil adversário.

2 – Durante  –  O treinador voltou a cometer alguns erros já avaliados durante momentos de outros jogos quando adota um esquema temerário nos expondo ao adversário de forma muito frágil. Nesse jogo, num painel bem simplista, o Bahia tinha tudo para fazer uma partida sem sustos, mas o GF parece gostar de viver perigosamente. Contra o CRB errou feio e, no jogo de Goiânia, voltou a repetir a entrada do Feijão (que não é um jogador ruim), acenando para o adversário que a facilidade para que fizesse um gol estava aberta. O que se viu foi um time acuado, mesmo com um a mais em campo, que só não perdeu ou empatou pela sorte e pelas forças divinas.

3 – Depois – O treinador após o confronto vai para uma coletiva e com a maior cara de pau, exalta o adversário denominando-o de um excelente time, bem treinado, etc. Pode até soar como humildade (coisa que ele não tem) mas fica claro a sua política de justificativas frias querendo desviar o foco do seu fiasco. Assim, amigos, eu não agüento mais!

Antes de tudo, gostaria de informar que escrevo sempre aqui nesse espaço, gentilmente oferecido pelo Dalmo, mas que não sou nenhum especialista nesse esporte chamado de Futebol. Uso apenas o que considero e denomino de BOM SENSO. Entendo perfeitamente os pontos de vista discordantes pois sempre imagino que se Cristo não agradou a todos, quem sou eu para ser diferente.

Vencemos e isso é o que conta, mas diante de tantas dificuldades que se apresentaram no transcorrer da partida, de um jogo que reputo como um dos mais fáceis para o Bahia nesse campeonato, não pude me esquivar em deixar claro o meu descontentamento pessoal e de mais uma boa parte da Grande e Imensa Nação Tricolor.

Acredito no acesso com todas as minhas forças e otimismo mas, Senhor Guto Ferreira, por favor, não inventa nada de espetacular. Bota o time de sempre e melhore essa sua visão de jogo. 

Paulinho Fernando – Amigo, tricolor e colaborador do BLOG 

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