O presidente do Bahia, Marcelo Sant’Ana, mesmo quando acerta, acaba errando. Pelo menos é o que pensam alguns tricolores, principalmente os que foram à Arena Fonte Nova assistir ao jogo entre Bahia 3×1 Ceará e ao mesmo tempo presenciar a grande homenagem ao Mestre Evaristo de Macedo, treinador do time campeão de 1988, onde reuniu ex-atletas que formaram aquele timaço. O único “problema” foi a ausência do ex-mandatário Paulo Maracajá, pessoa importante naquela conquista além de outros cinco estaduais e que ficou aborrecido por não ter sido lembrado, ou convidado pela boca do atual presidente, resolvendo colocar a boca no trombone na imprensa e fazer um desabafo no mínimo esquisito e desnecessário (para alguns) ao citar situações e acontecimentos do passado, pai, mãe, parentes, etc e tal, mas aceitável (para outros) pelo prestígio e a importância que o mesmo tem na história do clube.
No que diz respeito a este assunto, faço as palavras de Flavio Andrade, as minhas. Faltou ao Marcelo Sant’Ana bom senso na hora de prestar a homenagem a Maracajá, errou por burrice ou infantilidade. Deveria ter feito o convite ao ex-presidente que, quer ele queira ou não, trata-se de uma figura forte e de grande relevância dentro do Bahia. Contudo, não acho a postura de Maracajá um tanto quanto correta, utilizar os meios de comunicação, que já tentam prejudicar o Bahia de todas as formam por não terem afinidade com Marcelo Pereira, para plantar a discórdia dentro do clube num momento de extrema importância para a equipe na Série B.
Se alguém tem débito, é Sr. Maracajá com o Bahia e não o Bahia com o respectivo senhor, afinal, utilizou o clube de “trampolim” para se alavancar e crescer na carreira política e, assim, ganhar uns tostões. Outra coisa, não é na “boca grande” que ele conseguirá uma homenagem, além do mais, já é homenageado e lembrado pela torcida que lhe agradece sempre pelos serviços prestados. Resumindo: Um foi deselegante, o outro faltou com o bom senso. No final as contas, o Bahia é MAIOR que tudo isso, principalmente “picuinhas” de ex e atual presidente que só servem para tumultuar o ambiente e dá ibope a imprensa.
Veja abaixo a opinião do tricolor Flavio Andrade, amigo e colaborador do Blog:
“Detesto essas “politicagens” e, com todo respeito a história do Maracajá, mas é muito pobre essa picuinha dele “capitaneada” pelos microfones da “boca podre do rádio” – Bocão. Maracajá continua arrotando os feitos dele para o Bahia, como se o Bahia precisou mais dele do que ao contrário. Para quem desconhece, Paulo Maracajá (diretor desde 72, acho) foi mandatário do Bahia (presidente) de 79 a 94 (15 anos), aliás, impossível, atualmente (gestão democrática), um presidente do nosso Bahia, perpetuar tanto tempo no poder, que dirá ganhar 7 campeonatos etc…
Usando do Esporte Clube Bahia, o antes simples cidadão Maracajá, “abocanhou” toda essa trajetória política:
76 a 82 – Vereador (6 anos);
82 a 94 – Deputado Estadual (12 anos);
94 a 2014 – Tribunal de Contas do Estado (20 anos)… atualmente recebe salario vitalício…
Quanto a Marcelo Sant’Ana, foi no mínimo deselegante e infantil (perdeu uma boa oportunidade de se redimir diante de sua antipatia), pois até como torcedor do Bahia, deveria em reconhecimento aos “serviços prestados” na campanha de 88, inserido-o na agenda do sábado, ainda que, a fim de “sacanear”, o ex-eterno presidente antecipou-se a programação do Bahia para, na sexta, jantar com Evaristo, exibindo-se para “alfinetar” o Marcelo Sant’Ana.
Bastava apenas um “Obrigado, Paulo Maracajá!” (eu, pelo menos, como torcedor, sou grato pela conquista).”
– Flavio Andrade