Ode aos Corneteiros

Por Dalmo Carrera – Presidente do Sindicato dos Corneteiros da Bahia (SCB)

Prezado doutor Paulinho li que anda caçando corneteiro com a supervisão do Flávio Andrade e o incentivo do Lite pra bater. Pois, Pois, quero que saiba que se o time não tem corneteiro não é um time que se preze. Até o Barcelona tem corneteiro. É a mesma coisa. O cara subiu no cavalo, mas se não tem a espada, não é São Jorge.

O Corneteiro é o contraditório (rs) é ele que faz o papel de sujo, ele te presta um enorme serviço quando diz o que vossa excelência apenas pensou, mas não teve coragem de dizer por medo ou um deve de consciência com o pobre coração. O corneteiro é o testa de ferro de parte significativa do Bahia. Portanto, respeite o corneteiro.


Enganou-se quando pensou que a cornetagem vai acabar pelo simples acesso ao G4. JAMAIS, JAMAIS, ela é continua e ininterrupta e cada dia conta com um maior numero de seguidores, maiores propósitos e a determinação de cormetar é o principio ativo da organização que tem o Doutor Dinensen como presidente de honra e Lourival de Paulo como consultor técnico.

Devolver o Bahia ao G4 somente agora, um time com uma folha salarial de quase 3 milhões de reais mês em plena Série B que só ter morta-fome é motivo de criticas muito além que os elogios que o senhor quer ensaiar.

Quanto sofreu? Quanto sofrimentos impôs aos torcedores do Bahia.? Quantas noite sem dormir em paz, quanto chute no cachorro deu?

Num sofrimento desnecessário e que só aconteceu pela lerdeza e paradeiro mental do seu governador Marcelo Pereira. Este G4 era para chegar na 1ª rodada, temos estrutura e orçamento para isto, mas a incompetência imperou e aos extremos e quase que chegamos no fundo da lata.

Perdemos TUDO que antecedeu ao Brasileiro da Série sem que seu governador tomasse vergonha, refizesse as suas contas, repensasse suas posições, quando isto aconteceu, melhoramos e hoje estamos no G4. PORÉM, vossa excelência precisa entender e também aceitar o papel determinante que associação dos corneteiros desempenhou neste processo de transformação, quando cobrou e nomeou os pangarés que pastaram e destruía todo o gramado do Fazendão com a chancela do seu governador Pereira. Reclamos, perdido mudanças, apontamos o dedo e exercemos o direito sagrado de demonstrar contrariedade viva-voz, e não apenas deitado olhando para o céus em noite sem dormir…. rs

Se não houvesse, nós, lembro, os taxados de corneteiros, e no lugar só existissem, vocês, digo: os BAHIA’S tipo Flávio Andrade, Téo, Erick Cerqueira, Bero, Fellipe Costa, pai, tio e sobrinhos, João ECB, Lite e o senhor doutor, hoje teríamos em campo Tiago Ribeiro, Hayner, não teríamos zagueiro e Zé Roberto estaria sentado no banco, fora os outros já esquecidos.

Portanto, em nome da associação quero repudiar de forma veemente todo tipo de comentário que vise reduzir ou desqualificar o nosso papel na construção do novo Bahia. Certo? Se subir, entramos em recesso até a apresentação do jogadores para a armação do time para o Brasileiro da Série A e Copa do Nordeste em Janeiro e ai a luta continua por um Bahia mais forte, menos falado e mais jogado………

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