Jogo maluco da porra! Criciúma 3×2 Bahia

Em 2001, quando estive em Santa Catarina para trabalhar na organização do XIX Congresso de Manutenção da ABRAMAN, fiquei hospedado no mesmo hotel que o time do Criciúma. Na hora do café comentei com o pessoal da ABRAMAN: eu já gosto desse time. Sempre perde pro Bahia. De lá pra cá as coisas mudaram muito e o equilibrio entre as equipes ficou muito grande.

Criciúma e Bahia fizeram um grande primeiro tempo. O time da casa começou no estilo Blitzkrieg, tentando um ataque-relâmpago para abrir o marcador. Foram 5 minutos de pressão, porém com muitas bolas alçadas na área Tricolor, e como venho dizendo aqui desde a segunda rodada do baiano, o Bahia não toma gol assim. Aliás, jogo do Bahia não tem gol de bola parada. Nem de um lado, nem do outro. Pra tentar quebrar esse tabu Hernane quase fez contra num escanteio dos caras, mas carimbou a trave.


O jogo seguiu duro, mas bem jogado. Muita marcação, muito toque de bola, porém pouca efetividade de ambos os lados. Os dois goleiros trabalharam pouco e o 0x0 ia se consolidando no placar. O narrador do Premiere rasgava elogios ao time do Bahia, chegando a dizer: “Hernane, Cajá, Thiago Ribeiro e o Danilo Pires. Tem times na Série A que não tem essa qualidade”. Porém ele esqueceu de falar de Juninho. Thiago Ribeiro tabela com Moisés e serve Juninho. Ele pega a bola e faz aquilo que chamou a atenção da Torcida Tricolor naquele amistoso com o Santos. Faz uma virada de bola sensacional no peito de Danilo, que chuta pro meio e encontra o Brocador. E o Brocador, papá. Broca! Bahia 1×0 no finzinho do primeiro tempo, pra sair pro vestiário com moral. 

No segundo tempo a coisa fica mais aberta. O Criciúma vem pro abafa e Roberto Cavalo faz duas substituições. E um dos caras entrou pra jogar água no chopp do Bahia. O sacaninha recebeu nas costas da zaga do Bahia e tocou pro meio. O centroavante deles acertou o ângulo de Lomba e empatou a parada. 1×1.

O Bahia que não havia recuado nem com a vantagem no placar, não se intimida e vai pra cima. Numa bela jogada de linha de fundo, Thiago Ribeiro toca pra Moisés que chuta forte pra área, só que a bola vai pra dentro das redes. Bahiaço 2×1 nos donos da casa. O jogo pega fogo e Cavalo bota mais um atacante pra tentar o empate. E consegue.

Cobrança de escanteio e o Bahia toma um gol de cabeça do centroavante. Demorou 5 meses, mas tomou. 2×2. Pane na zaga Tricolor. Bola na lateral, cruzamento e a bola bate na mão de Tinga. Pênalti pros caras. Bem, Lomba não pega pênalti desde 2014 contra a Ponte Preta. Pegooou. 

Quando a gente pensa que as coisas vão se acertar e… nada. Bola chutada da lateral pro meio e gol do sacaninha do Paraíba que entrou pra mudar a partida. 3×2. Virada dos caras. 🙁

Juninho e Zé Roberto entram em campo. E com eles dois em campo, eu não espero mais nada.

Bora Baêa Minha Porra! Que vacilo do caralho. Tava tudo indo bem e deixamos os caras virar. Mas foi um jogão no segundo tempo, acontece. Agora é descontar essa porradinha na Fonte Nova e voltar a abrir vantagem pro 5º colocado. Ainda estamos entre os 4 fugitivos e é isso que importa. 

Doriva, conversa com a galera da zaga. Passa uma vida sem tomar gol, e quando toma é logo, 3 ou 4. Por que dá essas panes na cabeça desses caras? Corrige essa porra!

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