O Esporte Clube Vitória voltou a perder para o Botafogo, agora por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, no Estádio Manoel Barradas, e está fora da Copa do Brasil. O duelo marcou a estreia do técnico Thiago Carpini, que foi contratado para substituir Léo Condé. Na entrevista após a partida, o novo treinador analisou a atuação do Leão e tirou como ponto positivo a intensidade do time.
“Hoje vimos o Vitória marcar mais alto para quebrar a saída de qualidade do Botafogo. Entrando em campo com a desvantagem de 1 a 0 precisamos ser mais agressivos. Minha ideia é que o time fique mais compacto. Quando fizemos isso sofremos menos no jogo”.
“O ponto positivo eu acho que foi a intensidade que tivemos contra um dos melhores times do Brasil. Até os 25 ou 30 minutos criamos umas quatro chances de gols em que poderíamos ser mais efetivos. Acho que tem muito a ver com a confiança. Temos que trabalhar para melhorar, passar tranquilidade. Nos desorganizamos com o segundo gol, mas retomamos o controle e terminamos de forma corajosa. Vamos precisar trabalhar muitos aspectos e erros individuais. Nem tudo foi positivo no jogo”, destacou Carpini.
No primeiro jogo sob o comando do Vitória, Carpini fez algumas mudanças, uma delas na defesa, com a entrada de Bruno Uvini no lugar de Camutanga, além de Iury Castilho e Luiz Adriano no comando de ataque. O treinador explicou a saída de Camutanga do time titular.
“Cada profissional trabalha da sua maneira. Camutanga é um cara importante, mas pelos dias que tive aqui de convivência, eu optei pelo Bruno Uvini. Não acho que fez uma partida ruim. O Wagner é um pilar importante, e eu achei que o Uvini seria mais adequado do que o Camutanga. Estou aqui para isso, fazer escolhas. Esse é o meu trabalho”, explicou Carpini.
Com Willean Lepo e Cáceres lesionados, Carpini escalou Zeca na lateral-direita, e ele mais uma vez teve uma atuação apagada, errando no lance do primeiro gol e sendo vaiado pela torcida. O treinador saiu em defesa do lateral.
“A defesa é um setor que temos que buscar alternativas, principalmente na lateral com a ausência do Lepo, que não deve conseguir jogar todas as partidas. No ataque também temos que buscar soluções para tentar ser mais efetivos no jogo e melhorar as peças que já temos”.
“Em relação ao Zeca, não costumo transferir responsabilidades. Temos que nos conhecer melhor. Se eu tirar o Zeca no meu primeiro jogo para improvisar alguém seria melhor mandar ele ir embora. Não podemos descartar alguém assim. Quanto aos erros e acertos, temos que conversar e ajustar as lacunas. Não é só problema de Zeca, é do Vitória, é de todo o grupo”.